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Atualizado: 23 de maio de 2025


O lyrio que á sombra nasce, Quando te sente e te aspira, Não sabes como delira!! Não tens visto tanta vez Naquella timida face Redobrar a pallidez? E o rouxinol namorado Que, assim que a lua derrama Seu doce clarão no val Por entre a viçosa rama, Desprende a voz immortal Improvisando inspirado O seu hymno nupcial Á noiva que Deus lhe ha dado!

E espreitava a porta, esperando a portadora dos piteus, a rija moça de peitos trementes, que emfim surgiu, mais esbrazeada, abalando o sobrado e pousou sobre a mesa uma travessa a trasbordar de arroz com favas. Que desconsolo! Jacintho, em Paris, sempre abominára favas!... Tentou todavia uma garfada timida e de novo aquelles seus olhos, que o pessimismo ennovoára, luziram, procurando os meus.

Por fim o bailado parou: e uma esplendida rapariga, de olhos radiantes, mais airosa que uma Diana caçadora, avançou devagar, e rompeu n'uma dança estranha, cheia de graça e de brilho, em que os movimentos tudo traduziam, desde os requebros fugidios da noiva timida até os pulos bravos da corça ciosa... Assim dançou longamente: os seus olhos cada vez mais rebrilhavam: a grinalda que lhe envolvia a cinta desfizera-se flôr a flôr; e todo o corpo adoravel lhe reluzia ao sol como um bronze humedecido.

Tem sentimentos, tem disciplina moral, e o episodio simples e casto do seu vago e doce enleio com a tão timida e rendida Margarida, a filha do entrevado escrivão Pascoal, o passarinheiro da meninice de Julio, mais de uma vez, pelo seu encanto tão singelo e irresistivelmente sentimental, nos humedece as palpebras.

A bôca é tão vermelha que, em te rindo, Lembra-me uma romã aberta ao meio Quando de madura está cahindo. Quando a sua mãosinha pondo um dedo Em seus labios de rosa pouco aberta, Como timida pomba sempre alerta, Me impunha ora silencio ora segredo. Não ha nada mais gracioso, mais natural, mais espontaneo, mais facil!

E quando era timida e singella... .......................................... fóra, dava o vento nos caixilhos; Não brilhava no ceu nem uma estrella. E, áquella hora da noite, por que trilhos Andariam no mundo ella scismava Nas miserias, talvez, sem rumo, os filhos! Elle na manta velha resonava.

Bella, graciosa e timida, Na aurora da existencia Rosa de grata essencia Sorrias em botão! A luz do sol explendido Vinha inundar-te a frente, Suave e docemente Beijar-te a viração! Como os affectos intimos Da maternal ternura Enchiam de ventura, A tua vida em flor! E como a face candida Serena, reflectia A magica poesia D'ess'alma toda amor!

De vez em quando o dr. Margaride esfuracava um queixal; depois limpava a face, os dedos; e recomeçava a mastigar devagar, com delicadeza e com religião. Eu arrisquei outra palavra timida. A titi, é verdade, tem-me amizade... A titi tem-lhe amizade, atalhou com a bocca cheia o magistrado, e você é o seu unico parente... Mas a questão é outra, Theodorico.

Pois Christina... Christina deixou de ser creança desde aquelle dia. Querido anjo! Querido anjo?... Diz bem; deve adoral-a, tal como ella é ingenua, timida, supersticiosa até, se quizer; mas bondosa, mas adoravel, mas uma indole talhada para acalmar as paixões demasiado violentas de um caracter como o seu; para lhe fazer ter mais esperança na vida, mais coragem e mais no futuro.

Estas palavras de timida censura e a maneira branda e resignada com que foram ditas, commoveram Jorge e abateram a tempestade que lhe perturbára a habitual serenidade do seu espirito. Fazendo um esforço para dominar os despeitos que ainda sentia revoltos no coração, disse com maior placidez, apertando a mão de Clemente: E julgava bem tua mãe.

Palavra Do Dia

chryssus

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