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Tu és homem, a ti pertence dirigir o meu comportamento. Falla; e, se é de sacrificios que vaes fallar-me não temas, que eu sou forte. E sentindo-se desfallecer, vendo-me perdido de dôr, disse-me com amargura: Eu tinha esquecido que tu não passas d'uma creança. Perdoa-me por haver-te fallado como a um homem.

Piedoso Briarêu, não temas raio; o raio atrôe as serras, cegue, abraze o altivo topo ás arvores soberbas; tu, não tremas; eu quero no futuro que um novo talisman te adorne e ampare, possante contra furias de elementos, contra o machado algoz, contra demonios: Se dos teus annos na madura força a mão que ora te planta inda for viva, essa mesma, tremula e inda amiga, inda meiga ao seu cedro, e caduca, no tronco te abrirá com tardo exforço graciosa capellinha, onde sorria um San-João, o Santo alegre do ermo: trajo de pelles, juvenil frescura, olhos nos Ceos, aos pés cordeiro branco.

Gella, depois de um grande suspiro, respondeu: Ai, filho! no nosso modo de vida quasi não se sabe se o temos ou não. O officio assim o quer; mas nada temas. Tomemos por este atalho. Podes tu andar depressa? Oh! não! tenho muita fome!

Mas os Grammaticos Portuguezes, de quem muito nos prezamos, e os Hespanhoes, querem, que tu dívulgues as nossas lições em Portugal; naõ por necessitar mais dellas, do que as outras nações, mas porque ainda ha muitos sabios, a quem haõ de ser bem gostosas. Naõ temas nada: tudo o que disseres, he nosso, que nos lastimamos muito dos destemperos da humanidade.

Cessou da noite a grão solemnidade Consagrada á tristeza, e a memorandas Recordações: os monges se prostraram, A face unida á pedra. A mim, a todos Correm dos olhos lagrymas suaves De compuncção. Atheu, entra no templo; Não temas esse Deus, que os labios negam, E o coração confessa. A corda do arco Da vingança, em que a morte se debruça, Frouxa está; Deus é bom: entra no templo.

Mas este amor, qu'eu mudar não pude, Inda que a morar nessas ágoas, Não temas que a mudança em mi o mude. Serão as vivas ondas vivas frágoas, Em que estarei ardendo noite e dia, Se não tiveres de tantas mágoas. As horas naturaes da pescaria Não vês que vão passando? Como as passas? Quem deste passatempo te desvia?

A excitação de animos a que os transportes de Herodes, inquieto pelo seu brazão, levára o publico, foi serenada por um chorado côro de anjos que cantavam atraz da cortina: Não temas, ó rei cruel, Que te conquiste o docel. Herodes pára aterrado, ao escutar estas vozes, apesar de lhe afiançarem a segurança do docel, pela qual elle parecia receioso.

Cessou da noite a grão solemnidade Consagrada á tristeza, e a memorandas Recordações: os monges se prostraram A face unida á pedra: a mim, a todos Correm dos olhos lagrymas suaves De compuncção. Atheu, entra no templo; Não temas esse Deus, que os labios negam, E o coração confessa: a corda do arco Da vingança, em que a morte se debruça Frouxa está; Deus é bom; entra no templo.

Tenho a cabeça fria da beira da sepultura, d'onde me ergui. Aqui estou em diante do mundo. Sinto o peso do coração morto no seio; mas vivo eu, Affonso. Meus labios não amaldiçoam, minhas mãos estão postas, meus olhos não choram. O cadaver ergueu-se na immobilidade da estatua do sepulcro. Agora não me temas, não me fujas.

Castiga-os com me verem; qu'eu seguro Que a vingança será delles sentida: Nem temas tu d'os meus alegres serem, Vendo tristes taes olhos por me verem. LAURENO. Violante minha, cuja côr iguala, Mas antes vence os cravos, vence a neve; Desta dor, que atéqui minha alma cala, Teu amoroso riso a culpa teve.

Palavra Do Dia

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