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Atualizado: 23 de novembro de 2025


*Magdalena*, aterrada. Era. *Telmo*. Vivo não veiu... inda mal! E morto... a sua alma, a sua figura... *Magdalena*, possuida de grande terror. Jesus, homem! *Telmo*. Não vos appareceu, decerto. *Magdalena*. Não: credo! *Telmo*, mysterioso. Bem sei que não. Queria-vos muito; e a sua primeira visita, como de razão, seria para minha senhora. Mas não se ia sem apparecer tambem ao seu aio velho.

MARIA e TELMO *Maria*, sahindo pela porta da esquerda e trazendo pela mão a Telmo, que parece vir de pouca vontade. Vinde, não façaes bulha, que minha mãe ainda dorme. Aqui, aqui n'esta sala é que quero conversar. E não teimes, Telmo, que fiz tenção e acabou-se. *Telmo*. Menina!...

*Telmo*. Deixemos, que não são bons. *Magdalena*. E de passados tambem... *Telmo*. Tambem. *Magdalena*. E vamos ao que importa agora. Maria tem uma comprehensão... *Telmo*. Comprehende tudo! *Magdalena*. Mais do que convem. *Telmo*. Ás vezes. *Magdalena*.

Tudo foi inutil; e a ninguem mais ficou resto de dúvida... *Telmo*. Senão a mim.

Ah! sois vós, Telmo... Não, ja não leio: ha pouca luz de dia ja; confundia-me a vista. E é um bonito livro este! o teu valido, aquelle nosso livro, Telmo. *Telmo*, deitando-lhe os olhos. Oh, oh! Livro para damas e para cavalleiros... e para todos: um livro que serve para todos; como não ha outro, tirante o respeito devido ao da Palavra de Deus!

*Romeiro*. Tu, bem sei que duvidaste sempre da minha morte, que não quizeste ceder a nenhuma evidência; não me admirou de ti, meu Telmo. Mas tambem não posso Deus me ouve não posso criminar ninguem porque o accreditásse: as provas eram de convencer todo o ânimo; so lhe podia resistir o coração. E aqui... coração que fosse meu... não havia outro. *Telmo*. Sois injusto.

Com paz e alegria d'alma... um ingano, um ingano de poucos instantes que seja... deve de ser a felicidade suprema n'este mundo. E que importa que o não deixe durar muito a fortuna? Viveu-se, póde-se morrer. Oh que amor, que felicidade... que desgraça a minha! *Telmo*, chegando aopé de Magdalena que o não sentiu entrar. A minha senhora está a ler?... *Magdalena*, despertando.

*Telmo*. Não lhe digo nada que não possa, que não deva saber uma donzella honesta e digna de melhor... de melhor. *Magdalena*. Melhor quê? *Telmo*. De nascer em melhor estado. Quizestes ouvi-lo... está ditto. *Magdalena*. Oh Telmo! Deus te perdoe o mal que me fazes. *Telmo*, ajoelhando e beijando-lhe a mão.

*Telmo*. Não, minha senhora, não, por certo. *Magdalena*. Então?... *Telmo*. Nada. Continuae, dizei, minha senhora. *Magdalena*. Pois está bem. Digo que mal sei dar-vos conselhos, e não queria dar-vos ordens... Mas, meu amigo, tu tomáste e com muito gôsto meu e de seu pae, um ascendente no espirito de Maria... tal que não ouve, não cre, não sabe senão o que lhe dizes.

Crê-me, que t'o juro na presença de Deus: a nossa união, o nosso amor é impossivel. *Jorge*, continuando a conversação com Telmo, e levantando a voz com aspereza.

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