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Atualizado: 12 de junho de 2025


A Dor tem o sestro dos maus filhos; aferra-se profundamente aos corações que tortura, e domina-os. Mas ha dores e dores! Nas passadas vivo a Saudade, nas presentes a Morte! Abençôo a Morte que me conduz á nova Vida. E soffro e goso suavemente esta jornada que para tantos é maldita... Morro no outomno. O Destino quiz que fosse com as ultimas esperanças dos primeiros tuberculosos...

Não venho embriagado, Marianna; e a prova de que o não estou, é que se fosses um homem, n'este momento, tinhas a cabeça partida nas lages da rua. Pois esquece-te que sou mulher, e faz-me essa esmola. Basta! não lhe soffro nem mais uma palavra, senhora! Recolha-se ao seu quarto! Marianna ergueu-se. Tal era a placidez do seu semblante, que nem os gritos brutaes de Luiz lhe alteraram a pallidez.

Ninguem póde dizer que soffro ou tenho; Eu não amo a princeza da Golconda, Nem da prisão livral-a é meu empenho, Qual paladim da Tavola Redonda. E sinto-me ir minando; um mal extranho Que ninguem sabe, e vista alguma sonda, Me mata lentamente, como um lenho Que vae levando, mar em fóra, a onda.

Tens muita doçura nos labios, mas não tanta no coração; adevinha-se em tuas palavras o fél occulto; mal disfarças o odio que tens a Poppéa, bem como a ambiciosa recordação de pretendidos direitos. Oh! podesses esquecer, como eu esqueço, esses meus direitos assaz legitimos pois que soffro por elles tantas desgraças!... O odio e o furor brilhão em teus olhares!... Misera!

Trazer meus netos a beijar-te a mão... Dispersos Soffro por ti nesta auzencia, Tanto que não sei dizer. Meu Antonio! Tem paciencia! Soffrer por mim é soffrer? Ah quem me dera abraçar-te Contra o peito, assim, assim... Levar-me a morte e levar-te Toda abraçadinha a mim! Ai ella é tão pequenina Que, quando ao meu collo vae, Diz o povo: uma menina Que vae ao collo do Pae!

Sabe o que consegue com isso, Thomé? consegue uma vingança apparente, que falla mais aos olhos, isso é verdade; mas não a vingança real, generosa e nobre, representada pelo seu empenho em auxiliar-me devéras na obra que emprehendi. Consegue contrastar as minhas ambições; sou eu quem mais soffro da sua vingança.

Nada me aborrece... Estou bem em toda a parte... Leocadia. Niguem o ha-de dizer... Todas as minhas amigas me perguntam o que tens... Jorge. Diz-lhes que se não incommodem... Leocadia. Hão-de suppor que a tua amisade para comigo foi uma illusão desvanecida pelo casamento... Jorge. A opinião é livre... Supponham o que quizerem. Leocadia. Mas não consideras que eu soffro muito se ellas imaginam tal?

Peza-me a vida, Desejo a morte, A Jove accuso, Maldigo a sorte, Trato a Cupido Por hum traidor. Eu não soffro A viva dôr. Mas este excesso Perdão merece, E delle Jove Se compadece; Que Jove, ó bella, Mui bem conhece, Aonde chega Paixão de amor. Eu não soffro A viva dôr.

E encontra, minha filha; e ainda agora das chagas de Jesus Christo está correndo o balsamo que te ha de curar, Carlota! Curar-me!... A tia não sabe o que eu soffro, não conheceu esta dor, não sabe que desesperada vae ser a minha agonia! Eu tenho a morte na garganta. Era preciso que eu perdesse o juizo para se crer que ha Deus.

E todos os amantes desdenhados, que, de braços abertos e olhar internecedor, perseguem, sonhando, uma sombra altiva! E ainda todos os amantes separados! Nenhum d'elles dizia eu lastimosamente soffreu jámais por seu amor infertil, tanto quanto eu soffro por meu amor partilhado. Zombaria atroz da possessão! quando nos não fatigas, deshonras-nos.

Palavra Do Dia

arreiaõ

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