Vietnam or Thailand ? Vote for the TOP Country of the Week !
Atualizado: 11 de junho de 2025
Mas então que fazia aí, em êxtase diante da minha pessoa? Vou confessar-lho francamente, respondeu Sauvain; sou artista, e a sua fisionomia interessou-me. Artista! Percebo agora. Na verdade eu devo ter uma cabeça de Sócrates... ou de sátiro, disse o desconhecido rindo.
Na da rua dos Mártires havia um jardim, separado do pátio por uma sebe de buxo; e esse jardim era dividido em vários talhões, de modo que cada locatário, mediante um pequeno aumento na renda, gozava de uma pequeníssima nesga de terreno, que podia cultivar a seu bel-prazer. André Sauvain não participava dessa regalia.
Não possuirá minha filha, senhor Sauvain. Possui-la-hei! gritou o pintor... Juro-o! Não gracejemos, peço-lho!... Ouça, senhor André: vim falar-lhe, movido por verdadeira simpatia. Lamento-o e estimo-o. Dê-me a sua palavra de honra de que não tentará ver, nem falar a minha filha, ou fazer-lhe acalentar ilusões inúteis. Com essa condição... Nunca! Nesse caso, estão quebradas as nossas relações.
E lívido, desfalecido, vacilante, dirigiu-se ao seu comprador de quadros, e pediu-lhe que lhe adiantasse a soma de que precisava. O industrial anuiu de bom grado. Esperava-o com impaciência, disse-lhe este homem; apresenta-se agora uma ocasião, magnífica para si, e bastante lucrativa. Seja como for, disse Sauvain, aproveito-a.
Se perguntásseis hoje diante de dez pessoas quem é André Sauvain, nove delas achariam ridícula a vossa ignorância, e a décima não hesitaria em soltar uma gargalhada. A ninguém é permitido desconhecer uma gloria nacional: entretanto ninguém conhecia há sete anos aquele nome, tão celebre agora. Nessa época, ainda André Sauvain não era um pintor ilustre.
Não disse mais, soltou um suspiro, apalpou as notas do banco através do usado pano da sobre-casaca, e passados poucos segundos exclamou de súbito: Vamos! abracem-se diante de mim! O pintor não se fez rogar, e as faces de Rosa tingiram-se de vivas cores. E trabalhe cada um por sua parte, prosseguiu o senhor Germinal. A riqueza de minha filha não deve impedi-lo de dar ao pincel, senhor Sauvain.
Era véspera de Natal. Em toda a linha dos boulevards humildes barracas de madeira branca irradiavam o pálido clarão das suas lanternas sobre as suas vizinhas fronteiras, magníficas lojas, cintilantes de gás e de doirados. Por entre esses dois cordões de luz cruzavam-se torrentes de ociosos passeantes. Aquele ruído, aquela claridade, o perpassar da multidão buliçosa e festiva, forçaram André Sauvain a baixar
A jovem vizinha do pintor tinha na mão um grande ramo de violetas, e voltando-se para falar a alguém, sorriu-se. Mas que sorriso! Um minuto antes eram bem lúgubres os pensamentos de André Sauvain. Na confusão de monstros, de demónios, lobisomens e bruxas, de que povoara o seu quadro, entrevia amargamente no espírito o símbolo da sua existência atribulada. Estava triste como a morte.
A não ser que ela tenha um dote razoável... concluiu o velho. Os dois jovens ficaram aterrados. Oh, meu pai!... meu pai!... exclamou Rosa, quase irrompendo em pranto. Senhor! bradou André, trémulo de indignação, se o que diz é um gracejo... é bem cruel! Papá Germinal esfregou as mãos, produzindo desta vez o ruído de um raspador colossal. Senhor Sauvain, a quantos estamos do mês?
«Desde o princípio, e sem dizer-me a razão, manifestava ele o desejo de passar por morto; anunciou-se por toda a parte como meu irmão, e de Onésimo Sauvain, que era, transformou-se em Onésimo Toucard. Ora eu, que não sou tolo, não tardei em fazê-lo dar
Palavra Do Dia
Outros Procurando