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Atualizado: 10 de junho de 2025
E os seus padres tem ouros e alabastros, E folga, Messalina sem pudor! Tem lançado teu corpo aos cães e aos corvos! Falsificado a Lei, cheia d'estorvos, E fogueiras erguido, ó Christo! ó Cruz!... Satan dizia mais... mas lenta e lenta, Uma lagrima viu sanguinolenta Escorregar na face de Jesus! A João de Deus
Pesando com criterio os factos do passado, Seguindo passo a passo o luminoso accesso Da Sciencia e do Progresso. ........................................ Ha muito que na Europa o sopro percorria Da clara discussão da sã philosophia. Desde o seculo doze, a duvida christã, Buscava escalpellar o craneo de Satan. Pierre d'Abelard examinara a crença, E via já na fé uma utopia immensa.
O corpo reverteu ao pó e a alma cahiu no inferno. Esperando, porém, este ultimo castigo, foi-lhe forçado soffrer outro n'este mundo. Cahiu sob o poder de Satan. Os miraculosos conhecimentos, que elle tinha, perdeu-os para sempre.
E rindo a vez primeira enthusiasmada, Desfranzindo a medonha catadura, Ao vêr-te e ouvir-te em alegria pura, Despedaça a féra clava ensanguentada. Como subjugas cauto a morte ingrata, Vences tambem risonho a dúctil alma D'esta multidão gélida, pacata. E Satan abysmado diz em calma: Sim?!... Mais almas do que eu elle arrebata? Já Diabo não sou!... Leva-me a palma. *Antonio Pedro*
Descobrira, surprehendido, largas folhas de versos, n'uma tinta já amarellada. Eram as Lapidarias. Lêra a primeira, a Serenada de Satan aos astros. E, maravilhado, pedira a Fradique para publicar na Revolução algumas d'essas estrophes divinas. O primo sorrira, consentira com a rigida condição de serem firmadas por um pseudonymo. Qual?... Fradique abandonava a escolha á phantasia de Vidigal.
Houve quem lhe chamasse espirito das trevas; houve tambem quem o appellidasse com o epitheto de carne, de Satan, de magico, de serpente, de lagarto e não sei tambem se de D. Juan, se de Mephistopheles, se de Falstaff. E é que elle realmente tem esse condão.
Nas regiões serenas, luminosas, Encontram-se inda os seus lucidos rastros?... Ó constellações felizes, piedosas... Inda, ás noites, choraes silenciosas A grande lucta biblica dos astros?... Nasceu nas doces, puras regiões?... Ah quem onde dirá nasceu Satan?!... Nasceu entre as demais constellações? Commandava as flammantes legiões?... E seria seu pae Leviathan?...
N'um momento lucido em que o espectro da fome, esqualido e magro como Satan, se lhe desenhava deante dos olhos com as cem boccas hediondas, Alfredo, a par de um suor glacialmente cortante, experimentou o que jámais e em sua vida experimentára uma ancia de trabalho, para o qual, em verdade, nunca se sentira predisposto. Embalde, porém, lhe foram essas visões.
Uma é a forma ideal do triste anjo vencido, A outra, a doce luz diaphana da manhã! E entre ellas chora e diz meu coração perdido: Em mim vencerá Deus, ou ganhará Satan!? Não ha mulher mais pallida e mais fria, E o seu olhar azul vago e sereno Faz como o effeito d'um luar ameno Na sua tez que é morbida e macia.
Mais fecundo que o Céo, creou o Inferno A blasfemia. Honra, pois, e preito eterno A Satan, que nos deu o blasfemar! Quem vos fez, céo profundo e luminoso, Terra fecunda, poderoso oceano, E a ti deu vida, coração humano, Que és todo um céo e um mar mysterioso,
Palavra Do Dia
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