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Atualizado: 20 de junho de 2025
«O primo Affonso de Gamboa esteve cá ha dias, e a modo de caçoada foi-me dizendo que lá na capital as mulheres inguiçam os homens, e fazem d'elles gato sapato. Eu fiquei sem pinga de sangue, meu Calisto! Mal fiz eu em te deixar ir ás côrtes. Bem tolo é quem está bem na sua casa, e se mette n'estas coisas dos governos, que só servem para quem não tem que perder, como diz o primo Affonso.
Se tu podes vender a tua casa, o teu boi, o teu sapato, o teu chapéo, cousas que são tuas por uma razão juridica e legal, mas que, em todo caso, estão fóra de ti, como é que não pódes vender a tua opinião, o teu voto, a tua palavra, a tua fé, cousas que são mais do que tuas, porque são a tua propria consciencia, isto é, tu mesmo? Negal-o é cair no absurdo e no contraditorio.
Esta pobre gente nunca pensou na diversidade de posição d'aquelles, posição que por circumstancias muito superiores ao entendimento do colono trabalhador, lhe traz os taes lucros fabulosos, que se não acham a cozer um sapato, a talhar uma calça, a construir um muro, a estucar uma sala, a carregar uma carroça ou a conduzir um passageiro a bordo d'um navio, ou mesmo a desbravar as terras brazileiras, caso o colono europeu podesse, como já dissemos, trabalhar debaixo do sol ardentissimo dos tropicos.
O ourives, reconhecendo o sapato da santa, prendeu o pobre rabequista e levou-o á presença do juiz. Instauraram-lhe processo, julgaram-n'o, e foi condemnado á morte. Chegára o dia da execução.
Contra todos tinha uma pedra no sapato e, quando o lazão rinchava, dizia: «Desavergonhado!» Mas não desconfiava d'elle. Tão feio!... Quiz ver se a Pomba se trahia. Quando passeava pela aldeia na burrinha, ia-lhe sempre observando qualquer gestosinho das orelhas. E ella muito seria... tic-tic!... Uma madrugada vim dar parte ao avô de que havia mais um machinho na cavallariça.
Antes eu de lá nunca houvesse saído, para ver o que tenho visto. E já na escada recommendou ainda, muito baixinho, o dedo na bocca: Deixe esquecer a coisa por estes dias, olhe que o morgado anda com a pedra no sapato. Ao ficar só, sentou-se ao bufete e poz-se a escrever. Não se recusaria D. Josepha a pôl-os em relações. Acceitava esse alvitre do velho, mas lá deixar de vêl-a, isso é que não.
Por mais que pozesse as cadeiras de pernas para o ar, e que voltasse um sapato de solla para cima, não houve meios de fazer com que se calasse o pobre animal! Eu bem sei que tudo isto são coisas, como o outro que diz, que não vem nada ao caso, mas a gente cá tem os seus enguiços, e desgraçadamente a maior parte das vezes saem certos como dois e dois serem quatro.
Tinha o casaco e collete despidos, e o largo peitilho da camisa reluzia com botões de perolas; a calça era estreita, bem talhada, de uma côr clara. Tinha apenas calçado um sapato de verniz; as meias eram de seda em grandes quadrados brancos e cinzentos. Pella physionomia, pela construcção, pelo corte e côr do cabello, aquelle homem parecia inglez.
Entram os mosquitos, dizia-me o meu pobre amigo, e roubam-me o que eu tenho menos, roubam-me o sangue. Eu, não podendo repellir a aggressão, porque essa praga de mosquitos vem aos centos, adoptei a estrategia de os deixar cevarem-se á vontade. Engordam e agiboiam-se, ficam obesos e inertes. Então sôa a hora da minha vingança, pego n'um sapato e atiro-me a elles como S. Thiago aos mouros.
Passeiava pela aldeia de chinelos de marroquim verde ou sapato de tapete, e era tal n'elle a delicadeza do andar, que voltava a casa sem que uma mancha ennodoasse a alvura das suas meias de algodão fino. Aos domingos e dias de festa indignava a relva dos caminhos, calcando-a com bota de polimento.
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