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Atualizado: 20 de maio de 2025
Depois será o declamarmos com o epico: Em Babylonia, sobre os rios, quando De ti, Sião sagrada, nos lembramos, Alli com gran saudade nos sentamos O bem perdido, miseros, chorando. Os instrumentos musicos deixando Peço á camara que repare nos tres versos, que completam a quadra e a prophecia: Os instrumentos musicos deixando Nos estranhos salgueiros penduramos,
As neblinas alvas carinhosas, ásperamente proscritas pela briza que do oriente corre a perseguí-las, mal se suspeitam longe sôbre o mar, exiladas do rio em que vogavam, brandamente cobrindo as suas águas, e banidas do vale onde habitavam, tranquilas, seguras, resguardadas no repouso do prado entre os salgueiros.
Os orgãos nos salgueiros pendurámos, Em outro tempo bem de nós tocados; Outro era elle, por certo, outros cuidados; Mas por deixar saudades os deixâmos. Sôbre tal pena, pena tal nos dão, Pois tyranicamente pretendião Que cantassem aquelles que choravão.
Areias accumuladas, e alguma terra de alluvião formam o solo, aonde cravam as raizes os choupos, os salgueiros e os chorões, cujos troncos torcidos se penduram de cima das fragas até roçarem as aguas com as ramas descabelladas. Piteiras enormes orlam em algumas partes os penhascos aprumados, ou rebentam das fendas das rochas meio precipitadas.
E, dadas estas razões que a muita gente pareceram signaes de demencia, pegou de si, foi-se para a porta do egresso, e começou a berrar aqui d'el-rei contra elle. No entanto, gente mais ajuizada procurava entre as ramarias dos salgueiros, que formavam grutas na ourela do Tamega, o cadaver da suicida.
Amo-te nas aguas frias do Vouga que corre melancholicamente lá em baixo por entre os salgueiros entristecidos; amo-te nas arvores despidas de folhagem destas collinas; na monotonia destas varzeas e destas lezirias, e na atmosphera tépida da cosinha do bom lavrador que olha com carinho a familia reunida em volta da lareira; amo-te, finalmente, em tudo o que, inspirando tristeza e melancholia, segreda á minha alma attribulada mil poêmas de amôr, mil recordações da minha infancia!
O caminho agora descia, até ao rio, onde andavam as obras da ponte nova. Já de longe se avistavam os trabalhadores. Havia ali um grande movimento de gente. Por entre o tronco nú dos salgueiros, viam-se já as primeiras pedras do arco, subindo pelo simples de madeira, que se levantava d'uma á outra margem.
E até parece que, diante d'aquelle quadro funebre, os salgueiros do rio, debruçando-se melancholicos sobre as aguas, entoavam, balouçados pela aragem, uma vaga lamentação de tristeza!
Por certo eles nunca tinham sido tão felizes, e quem sabe se o seriam jamais?... No entanto a noite acentuava-se. Espertava nas margens o marulho da água nas raízes fundas dos salgueiros. No céu alto e sereno cintilavam as estrelas em cardumes. Remas, António? perguntou o do leme. Olha se a vês... E apontava para Vésper, a estrela que mais brilhava.
Ah, mas então não os deixassem dormir naquele quarto. Logo de manhã, mal abriam as janelas, a primeira coisa que viam era o rio, uma corrente muito lisa e esverdeada, serpeando entre os renques baixos dos salgueiros. Lá estava a ponte velha, donde os rapazes se atiravam despidos, de cabeça para baixo, e então o barquinho branco do fidalgo, lindo barquinho! sempre
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