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Atualizado: 23 de julho de 2025
Se a letra em que a comedia está escripta, e a historia litteraria do illustre auctor inserida neste prologo, não revelassem, aquella a mão trémula de um velho, esta uma larga vida cheia de recordações do sapientissimo Sales, que, bem differente das magas das novellas de cavallaria, as quaes transformavam as rugas de velhice em viço de mocidade, convertia a mocidade em velhice: se a Commissão, digo, não inferisse de tudo isso que este prologo encerrava um pensamento de Sansão, classico, o qual vendo morta a sua nação quer morrer tambem levando comsigo os philisteus da nova arte, e se este pensamento não fosse generoso, ella se teria abstido de fazer observações algumas acêrca das idéas do auctor, que em um homem moço e que não tivesse essas razões d'amor ás coisas com que se creou, seriam apenas dignas de compaixão muda.
Vale a pena ler, por exemplo, para verificar o que digo, vale a pena ler por exemplo o Regulamento para as casas da Pia Sociedade de S. Francisco de Sales.
A Commissão, porém, pertence infelizmente ao presente, e quando vê um campeão do passado, de quem se póde dizer como Virgilio: Et dulces moriens reminiscitur Argos. Do caro Sales lembra-se morrendo.
Tudo isso lhes era licito menos ignorarem a historia da arte antiga, desconhecerem os principios da moderna, mentirem acêrca d'aquella, e calumniarem esta. Isto é o que tem feito os admiradores dos rhetoricos de todas as nações, isto é o que se reproduz no prologo do erudito discipulo do eruditissimo Sales.
Estas figuras de Jesus, radiantes de candura e fascinação, bellas, fallavam aos sentidos; é por isso que o amor divino tem na sua vehemencia e transporte um caracter sensual, como o exprimiram o solitario da Ombria nos seus cantos a Santa Clara, S. João da Cruz a Santa Thereza de Jesus, Madame Chantal e S. Francisco de Sales, Fenelon e Madame Guyon.
Como êle, recentemente, me mandou pedir livros da sua livraria (uma Vida de Buda, uma História da Grécia e as obras de S. Francisco de Sales) fui, depois dêstes quatro anos, ao Jasmineiro deserto. Cada passo meu sôbre os fofos tapetes de Koranânia soou triste como num chão de mortos. Todos os brocados estavam engelhados, esgaçados. Pelas paredes pendiam, como olhos fóra de órbitas, os botões eléctricos das campainhas e das luzes: e havia vagos fios de arame, soltos, enroscados, onde a aranha regalada e reinando tecera teias espessas. Na livraria, todo o vasto saber dos séculos jazia numa imensa mudez, debaixo duma imensa poeira. Sôbre as lombadas dos sistemas filosóficos alvejava o bolôr: vorazmente a traça devastára as Histórias Universais: errava ali um cheiro mole de literatura apodrecida: e eu abalei, com o lenço no nariz, certo de que naqueles vinte mil volumes não restava uma verdade viva! Quis lavar as mãos maculadas pelo contacto com estes detritos de conhecimentos humanos. Mas os maravilhosos aparelhos do lavatório, da sala de banho, enferrujados, perros, dessoldados, não largaram uma gota de água; e, como chovia nessa tarde de abril, tive de saír
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