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Mas Deus e Santiago eram por nós, e os esquadrões cerrados dos cavalleiros de Christo levaram sempre de vencida as hostes aguerridas dos perros amaldiçoados. Como dizia o padre prior, os pergaminhos d'esses fidalgos, que por ahi andam tão orgulhosos da sua inutilidade, foram sellados com o sangue de seus antepassados nos campos de batalha, em que se comprou bem cara a independencia portugueza.

E, em contraste, como a desenhar o arabesco entre aquella floração de carne, diversamente colorida, volteava o anão, corpo curto, pernas rectas, movimentos perros mas certos, carne côr de cerveja, face de fauno que surgisse do bosque, avido de luxurias e se perdesse num labyrintho movediço de Belleza... Começaram as danças em homenagem aos manes da velha Hellada. A Athenas do vicio estava ali.

Na raíz mesmo da Avenida, ao fundo da praça, o automóvel teve que parar. Dois polícias a cavalo davam-se a pêrros para regular aquela desordem e facultar o trânsito aos veículos, positivamente bloqueados, na frente, pelo marulho compacto da multidão, nos flancos, pelo aprumo bisarmal dos prédios.

Pêrros de Mafoma, que nos não vemos livres d'aquelles malditos! exclamou o cavalleiro. Mas, Virgem Santissima! o que estaremos nós aqui a fazer? perguntou o primeiro, como se uma idéa fixa estivesse a verrumar-lhe o entendimento. Á espera naturalmente, que nos mandem recolher a Zamora... não é sem tempo. Para fugiu o rei, logo no principio da escaramuça. Fugiu, não direi... Retirou...

Era por uma noite sombria, calada e mysteriosa, noite propria como nenhuma outra para emboscadas e ardis de guerra. N'essa noite, n'um alcaçar moirisco, situado em terras do Algarve, dormiam socegados os perros descridos, confiados na vigilancia das atalaias, e certos que os rudes batalhadores de Christo, vencidos do cansaço, concederiam involuntariamente treguas aos filhos de Mafoma.

Todos obedeceram, e elle então adiantou-se, nas pontas dos pés, agachando-se cautelosamente, e com os perros da espingarda levantados. Angelo suppoz que D. Lucas teria avistado alguma lebre, ou pelo menos um bando de perdizes. Por fim o grande caçador de Madrid disparou a arma, e exclamou cheio de alegria: caíu, caíu! Áquelle ninguem lhe vale!

Durante elles, com vossos mui religiosos frades me apparelharei para a guerra, enthesourando orações e recebendo absolvição de meus erros." "Os principes pios acudiu o prior com ar de compuncção são sempre ajudados de Deus, principalmente contra herejes e scismaticos, como os perros dos castelhanos, que a Virgem Maria da Victoria confunda nos infernos." "Amen! respondeu devotamente elrei.

"Que tão honrado mestre corra parelhas no risco com esses perros castelhanos cousa é que se não póde soffrer: mas o voto é voto, senão..." Estas palavras partiam da bôca d'uma gorda velha, cuja tez avermelhada dava indicios de compleição sanguinea e irritavel, e que de mãos mettidas nas algibeiras, na frente de uma das alas do povo presenceava o caso.

O que me não perguntas é quantos homens matei! Por Deus! que era precisa a vingança. Estes perros d'hespanhoes, que se chamam portuguezes, não nos queimaram a alma porque não puderam. Atiravam-nos desesperados! E matavam os nossos emissarios! e mutilavam os nossos irmãos! Quantos centos de francezes imaginas tu que morreram hoje? Não se mata impunemente um francez como se mata um cão.

Fugiste, Rosina... Pobre rapariga!.. Como todos te querem mal!... Se te vissem... matavam-te... Sim, eu sou Bénard... Tinha hoje a minha garrafinha cheia... Bebi-a toda... Tomei calor... Boa gotta!... Aguardente de Hespanha! Vão estes perros, que não teem um palmo de terra, e mettem-me uma bala no costellame... Irra! Boa aguardente... E tu aqui!

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