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Atualizado: 24 de julho de 2025
Sería pela volta do meio dia quando saltámos no chasse-marée que devia conduzir-nos de Jersey a Saint-Maló, atravessando aquella estreita porção do canal que nos separava da França. Sentimentos encontrados eram nesse momento os meus. O sol resplandecia brilhante, e o ar estava puro e sereno: era um dia d'outono, tão bello como o que mais o fosse em Portugal.
O visconde chegou a ter esperanças de que chegariam a Saint-Malo sem novidade. Mas repentinamente soprou rijo o vento, apanhando de flanco a chalupa, e as ondas encapelaram-se. A cada vaga Antonino dava ao leme, e o barco vencia obliquamente a onda, cuja espuma chegava ao cimo do mastro. O mar embravecia de minuto para minuto. O vento refrescava cada vez mais.
Apesar d'isso Jacintha ficára singularmente lisongeada por contar, na collecção dos seus admiradores, um artista, um verdadeiro artista, de que grande quantidade de damas da primeira sociedade tinham disputado a posse, segundo ella suppunha. Em Saint-Malo, na numerosa creadagem das casas proximas, Jacintha, sempre picante e attrahente, fôra muito cortejada.
Responde, peço-te! Responde, ainda que seja colerica ou desdenhosamente.» Depois supplicava ao marido que só escrevesse uma palavra, uma só, que podesse allivial-a da terrivel angustia em que vivia. Dois dias depois recebeu uma carta com o carimbo do correio de Saint-Malo. Rasgou o sobrescripto e procurou a assignatura. A carta era do conde de Bizeux.
Poucos dias depois de chegar a Saint-Malo, comprou uma chalupa de recreio. O barco era estreito na proa, baixo de caverna, branco, com uma larga facha vermelha, e tinha meia coberta. Os passageiros tomavam logar á pôpa, n'uma especie de camara oval, cercada d'um banco em que cabiam oito pessoas.
Era indispensavel não desprezar a mais insignificante circumstancia para que, nem por um momento, os espectadores se esquecessem que quem cantava era a viscondessa de Bizeux. Pelas oito horas da noite, nas socegadas ruas de Saint-Malo havia um desusado rodar de carruagens.
N'essa noite, Laura disse á baroneza, pouco satisfeita, o seguinte: Pode accrescentar no seu programma, minha senhora, que a viscondessa X... cantará as arias Fidelio e o Rei dos Alamos. A tempestade O dia em que devia realisar-se o concerto foi por fim fixado: 29 de setembro. Faltavam, pois, dez dias. Laura propôz ao marido não os passasem em Saint-Malo.
Se não cantares socegarei, porque desapparecerá a inexplicavel apprehensão que me assaltou, e de que só por essa fórma conseguirei libertar-me. Abraça-me e socega. Não cantarei ámanhã, e ficarei tão satisfeita como tu. Quando chegaram a Saint-Malo a cidade estava já envolta em trevas. Prepararam-se rapidamente para o jantar, que era de cerimonia.
Parece-me que procederiamos acertadamente voltando a Saint-Malo por terra, tomando o comboio em Dol. Porque? Vejo nuvens de mau agoiro. Se o vento refrescar, é provavel que, antes de chegarmos a Saint-Malo, tenhamos de luctar com mar bravo, e a nossa chalupa não tem condições para luctas d'essa ordem.
Quando o comboio estava proximo da estação de Dol, o tenor escreveu algumas palavras a lapis n'uma folha da carteira, rasgou essa folha, e, logo que o comboio parou na estação, apeiou-se, chamou um empregado a quem entregou o papel e uma moeda de cinco francos, dizendo apenas: Para o telegrapho. O telegramma era concebido da seguinte fórma: Visconde de Bizeux. Saint-Malo.
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