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Atualizado: 17 de julho de 2025
Todos riram: e a snr.^a D. Joaquina Gansoso informou o parocho que aquelle rapaz, o Arthur Couceiro, era muito engraçado e tinha uma bella voz. Era a melhor da cidade para modinhas. A Ruça tinha então entrado com o chá; a S. Joanneira, enchendo as chavenas d'alto, dizia: Cheguem-se, cheguem-se, filhas, que este é do bom!
E por lá andava dias inteiros a Ruça, naquela vagabundagem por sítios inacessíveis ao resto do rebanho, resguardando-se da chuva em recôncavos de rocha, onde as águias faziam ninho. Foi num desses sítios que a Ruça teve o primeiro filho, e por lá se deixou ficar, acho que dormindo ou toda a noite velando. Ao outro dia quis ela descer, e vir para o rebanho que a aguardava.
Bela cabra, a Ruça! posso dizê-lo aos senhores. A melhor da manada, luzida, de pêlo macio, sem saliências de ossos como as outras, altiva de porte quando
Quem entrou, Ruça? gritou ella sentindo os passos da rapariga nas escadas. O senhor padre Amaro. Um fluxo de sangue abrazou-lhe o rosto e o coração batia-lhe tão forte, que ficou um momento com os dedos immoveis sobre o teclado. Não se precisava cá do senhor padre Amaro, rosnou João Eduardo por entre dentes. Amelia mordeu o beiço.
A Ruça veio, correndo. A Ameliasinha? Quero-lhe fallar! As senhoras sahiram, disse a Ruça espantada do modo do snr. Joãosinho. Mente, sua bebeda! berrou o escrevente. A rapariga, aterrada, fechou a porta d'estalo.
Consenti generosamente que elle adormecesse, e eu mesmo desci a verificar se a Gertrudes dispusera bem as escovas, as toalhas de renda, no quarto onde os convidados, em breve, ao chegar, lavariam as mãos, escovariam a poeira da estrada. E justamente, uma caleche rodava no pateo, a velha caleche do D. Theotonio, com a parelha ruça.
Poderiam suspeitar uma offensa! Palavras indignadas iam sahir decerto através do reposteiro do quarto, que ainda se balouçava agitado! Mas a voz de Amelia, serena, perguntou de dentro: Que queria, senhor parocho? Vinha buscar agua... balbuciou elle. Aquella Ruça! aquella desleixada! Desculpe, senhor parocho, desculpe. Olhe ahi ao pé da mesa, a bilha. Achou? Achei! achei!
Está tudo arranjado, meu senhor! Vêm ahi os bichos!... Só o que não calhou foi um selimsinho para a jumenta! Era o carregador, digno homem, que voltava da Giesta, sacudindo na mão duas esporas desirmanadas e ferrugentas. E não tardaram a apparecer no corrego, para nos levarem a Tormes, uma egua ruça, um jumento com albarda, um rapaz e um podengo. Apertamos a mão suada e amiga do Pimentinha.
Em nome do Padre, e do Filho... Mas na praça um grupo altercava. Ouviu-se distintamente a palavra «pulha» pronunciada com força. Saíram em tropel, ficaram só três. O que pagava as limonadas exultou: Homem! nem de propósito! Ficava exactamente quem ele queria, estava mesmo a ver que aquela súcia lhe chupava o refresco: Tó Ruça! já lá vai esse tempo.
Amelia gostava de ensopar o miolo de pão no môlho do guisado; a mãi dizia-lhe sempre: Embirro que faças isso diante do senhor parocho. E elle então rindo: Pois olhe, também eu gósto. Sympathia! magnetismo! E molhavam ambos o pão, e sem razão davam grandes risadas. Mas o crepusculo crescia, a Ruça trazia o candieiro.
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