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Ao arado e ao carro presos noite e dia, Como dois grilhetas, quer de inverno ou v'rão! E, submissos, uma pequerrucha os guia! E nos sulcos que abrem canta a cotovia, As boninas riem-se e amadura o pão!... Levam as serenas frontes magestosas Enramalhetadas como dois altares: Madresilvas, loiros, pampanos, mimosas, Abelhões ardentes desflorando rosas, Borboletas claras em noivado, aos pares...

Na Idade media, reminiscencia sem duvida do costume das dissolutas da Roma antiga se ornarem de rosas na festa da Venus Erycina, condemnavam as mulheres publicas, as raparigas deshonradas e os judeus, a trazerem como signal distinctivo uma rosa.

A Rosa trouxe-me rosas E nada mais natural, Mas eu prendas tão mimosas

Pois, quando havia tanta luz, tanta vida, tanto amôr, gorgeios pelos ninhos e rosas pelos silvados, era triste pensar que alguem estava para deixar a vida! Logo de madrugada o sr. abbade atravessou da residencia para o adro, antes da primeira missa do dia. O sino principiou a dar o signal do Senhor fóra.

E os peitos deshumanos Resentiam mudanças; Deixavam os Romanos Escorregar as lanças. E a noute ali ficou... Assim lembrando o Ceu! Quando Jesus morreu, Do lenho emfim voou. Ora eu mulher! que creio. Que a Vida sae das lousas, Eu que nos astros leio E adoro a alma das rosas! Que sei que o que hoje existe Foi nuvem, flor, cypreste... E escuto essa voz triste A tua voz celeste!

A luta com tres é-lhe menos difficil que a de um ; e a donzellinha de faces de leite e rosas, se tiver mãe experimentada, leva a cabo emprezas arriscadas com a sisudez que os quarenta annos não tem.

Mas a larangeira baloiçava-se e deixava cair uma chuva de perfumes, o rouxinol redobrava de gorgeios encantadores, os ramos da roseira prendiam-se, ao perpassar, no parapeito da janella, e deixavam ficar as suas rosas de cem folhas, purpureas e embalsamadas, a mirarem curiosamente o meu quarto; a lua desprendia indolentemente dos hombros o seu manto de luz, arrastava-o no firmamento, e eu caía desanimado na cadeira.

E Barcelona que se alastra em renques de arvores nas ruas largas, com seus palacios, suas avenidas, as Ramblas onde se apertam catalães silenciosos, os mercados de flôres cheios de gardenias, de jasmins e rosas, pareceu-lhes triste, porque alli se deviam separar.

Na terceira volta, obrigando o cavallo quasi a ajoelhar-se diante de um camarote, fez que uma dama escondesse torvada no lenço as rosas vivissimas do rosto, que de certo descobririam o melindroso segredo da sua alma, se em momentos rapidos como o faiscar do relampago podesse alguem adivinhar o que dois sabiam.

E tanto tem sofrido!... Não fale dêsse modo, tenha esperança... Pois esperança tenho eu. Esperança e paciência, que ela tudo merece concluía êle, com voz enternecida e trémula. Comovida, Júlia fitava-o; e êle, para desviar o rumo da conversa, que o fazia sofrer, acudia: Então, hoje a passear? -Com êste bom sol, não podíamos ficar fechados dizia Nuno. Está de rosas, meu senhor, de rosas!...

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