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Era preciso depois de jantar subir á Gran Via e ir ao tumultuoso café ouvir a gritaria ensurdecedora, passear pelas Ramblas entre uma multidão compacta que espairece, vêr as caras angustiosas dos operarios, sempre na vespera d'uma revolta, e os pobres que nos perseguem pela esmola, e as raparigas sujas, enrugadas, que se offerecem, n'um chale rôto.
Corriam as suas avenidas arborisadas, as «Ramblas» que se seguem como uma bicha, e a «Gran-Via», a infindavel «Cortes», que corta Barcelona em diagonal. Quedava-se o Parque enorme e, ao fundo, n'um vago de nevoeiro, o mar azul, riscado pela linha cinzenta da doca, onde os navios acolhidos eram imoveis. Vinha caindo a tarde sobre as raras torres das egrejas.
E os vapores passam, pequeninos, carregados de vagas multidões para Barcelonete. Para alem da formidavel estatua de Colombo, as Ramblas sacodem os ramos verdes dos platanos e o Tibidabo recorta-se, escalvado.
E Barcelona que se alastra em renques de arvores nas ruas largas, com seus palacios, suas avenidas, as Ramblas onde se apertam catalães silenciosos, os mercados de flôres cheios de gardenias, de jasmins e rosas, pareceu-lhes triste, porque alli se deviam separar.
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