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Corriam as suas avenidas arborisadas, as «Ramblas» que se seguem como uma bicha, e a «Gran-Via», a infindavel «Cortes», que corta Barcelona em diagonal. Quedava-se o Parque enorme e, ao fundo, n'um vago de nevoeiro, o mar azul, riscado pela linha cinzenta da doca, onde os navios acolhidos eram imoveis. Vinha caindo a tarde sobre as raras torres das egrejas.

Era Ali-Abu-Hassan: Lourenço Viegas o conhecêra pelo timbre real do morrião. Se vivestes vida de combates em cidade sitiada, tereis visto muitas vezes um vulto negro, que em linha diagonal corta os ares, sussurrando e gemendo. Rapido, como um pensamento criminoso em alma honesta, elle chegou das nuvens á terra, antes que vos lembrasseis do seu nome.

Comtudo no nado a que forão obrigados os nossos pobres pachidermes, enfraquecidos pelas pessimas pastagens do local, essa correnteza levou-os a percorrer a diagonal de 140 braças, impossibilitando-nos longa viagem. N'esse dia, andámos tão sómente um quarto de legoa até o ribeirão da Fortaleza, caminhando n'uma encosta elevada, coberta por papilionaceas rasteiras e mato baixo de araticús.

Nos outros dias, ao passar para o castello e para casa, via-a João ao postigo do grande ralo, de riscas em diagonal pintadas a verde, com remates de pinhas nos rectangulos divididos pelos columnellos, manchas rubras de cravos nos recantos, no alto gaiolas de cana onde saltitavam canarios.

Escrevo perturbo-me de vêr o bico da minha penna Ser o perfil do rei Cheops... De repente paro... Escureceu tudo... Caio por um abysmo feito de tempo... Estou soterrado sob as pyramides a escrever versos á luz clara d'este candieiro E todo o Egypto me esmaga de alto atravez dos traços que faço com a penna... Ouço a Esphynge rir por dentro O som da minha penna a correr no papel... Atravessa o eu não poder vel-a uma mão enorme, Varre tudo para o canto do tecto que fica por detraz de mim, E sobre o papel onde escrevo, entre elle e a penna que escreve Jaz o cadaver do rei Cheops, olhando-me com olhos muito abertos, E entre os nossos olhares que se cruzam corre o Nilo E uma alegria de barcos embandeirados erra Numa diagonal diffusa Entre mim e o que eu penso...

Parou por momentos deante de um contador, e esteve a afagar um gomil esguio e depois as curvas puras de dois boiões, pó-de-pedra, esmaltados de flores de linho. Volveu a passear a diagonal da sala, e foi junto da secretária premir o botão da campainha. Veiu um creado. Ainda não chegou o mordomo? perguntou. Veiu ha instantes. Que appareça, immediatamente, a falar-me.

Aquella diagonal immensa que no mappa do Oriente, abrangendo Gôa, Ormuz e Malaca, fôra traçada pela espada d'aquelle grande genio e conquistada pelo seu valor, representava a realisação do programma a que elle se propozéra, formando um conjuncto que politica, militar e commercialmente abrangia todas aquellas remotas regiões onde nasce o sol, e que assim, por obra de seus feitos justificava ao monarcha portuguez o acrescentar aos titulos que tinha de Rei de Portugal e Algarves d'aquem e d'além mar na Africa, os de Senhor da conquista, navegação e commercio da Ethiopia, Arabia, Persia e India, não como um ornamento vão da sua corôa mas como sendo uma realidade.

Foi no seculo XII que os mais ousados architectos lançaram as primeiras abobadas de cantaria sobre as grandes naves; mas para esta construcção foi preciso modificar a antiga disposição afim de receber os pontos de apoio dos arcos encruzados em diagonal, que contribuem tanto para consolidar essas abobadas.

O luar de agosto penetrava em diagonal, diaphano, trazendo toda a melancholia profundíssima das incomparaveis noites equatoriaes. Da matta pouco distante, lavada de luar, vinha o monotono arruido dos insectos nocturnos, o alarido dos cururús teimosos. Na gaiola pendente do tecto sem fôrro, um caraxué silvava.

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