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Atualizado: 17 de junho de 2025
Foram caminhando pelo corredor, ao lado de Júlia muito elegante no seu vestido de sedinha branca um vestido que lhe modelava nítidamente as linhas corpóreas, ondulantes e flexíveis, e em que havia harmonia, graça e ritmo entrando, por fim, na sala de jantar, que era espaçosa, clara, aprazível, com o seu mobiliário de nogueira americana, as suas três janelas abrindo para o jardim, os seus cortinados de renda inglesa, os seus brise-bise de tule bordado.
Vinha daí, e do fundo ingénuo das suas almas, estreladas das mesmas superstições, povoadas das mesmas imagens, embaladas, ao nascerem, ao ritmo da mesma canção, essa forte, dulcíssima corrente de ternura espiritualizada que era o motor primeiro dos seus abraços, o mais vivo e fresco perfume dos seus beijos, a mais alta, a mais serena e orvalhada eflorescência do seu profundo amor... E pois que havia também no sangue de ambos bem como no seio de um diamante as iriações mordentes as rubras, incandescentes faúlhas de uma animalidade impetuosa, adivinha-se quanto seria intensa nos dois a vida sexual, casta a despeito de tudo, vivente como um largo pâmpano, nimbada, enfim, como certas telas clássicas, por umas cabecitas loiras de crianças, frescas, ridentes, cor-de-rosa...
Ora! assim este enjeitadinho soubesse quem era o pai, coitadinho! A Sr.^a Luísa, que não gostara que se recolhesse o homem, resumiu com ar compungido: Um doido, o pobre de Cristo! Deixá-lo ir! Fez-se um silêncio, mirando todos a criança. A taramela do moinho batia, num ritmo vivo.
Imprimia ao que tocava um movimento de embalo, vagaroso e triste, que tanto podia traduzir a influência duma vida pendular, claustral e monótona, reflectindo-se-lhe nos sentimentos, como a aspiração vaga e inquieta duma alma que procura no ritmo da música o ritmo do vôo...
Desliga-as do bater dos corações uma calma frieza sem piedade, como se fôssem estranhas ao seu ritmo, ou passassem de longe, ignorando a constante agitação d'amor que os faz pulsar».
A luz do meu espirito, incidindo Sobre o teu sêr-phantasma, é já visivel: Em ti, é claridade que alumia... E os meus olhos fizeram-se fecundos, E eu vejo o Amor, a Vida... o meu delirio: Esta sombra espectral que se interpõe Entre o meu sêr e as outras creaturas, Transfigurando imagens, formas, vultos, Que se tornam cahoticos, genesicos, Concebendo, na Sombra, um novo Ritmo..."
Um livro tem p'rò autor uma outra voz: a do seu sangue a correr pelas palavras. O ritmo é o anestésico mais forte. O sarcasmo é um soluço que despreza. Alguns escritores publicam os retratos nos seus livros. Ignoram, decerto, que a vera efigie de um artista é o estilo. Há no fundo do panfletário mais violento, um pobre diabo ingénuo, fascinado, que aspira a conselheiro sem saber...
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