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Atualizado: 7 de julho de 2025


Venturosos os que, ao termo do exilio de meu filho, passado nas florestas, Ramá virem voltar para Ayodhya, como Indra descendo do céu. Não serão homens mas verdadeiros deuses os que um dia, quando á cidade elle voltar dos ermos, a sua face bella contemplarem, tão resplendente como a lua cheia.

Dos pensamentos lugubres, Das ambições da terra, Das maguas que ella encerra, Dos crimes que contém, Jámais a teu espirito Chegará o som profundo, Anjo descido ao mundo para amar o bem! Um dia, a immensa abobada, Azul e resplendente, Toldou-se de repente Ao sopro do tufão! Era o primeiro fremito, Nuncio da tempestade, Que vinha sem piedade Rosa, lançar-te ao chão.

Debaixo da sua mascara de impassivel homem do mundo havia, como sempre o disseram os seus amigos, um coração, humanissimo malgré lui, de honesta e bondosissima textura, e á piedade filial, dos que dignamente lhe ficam representando o aureolado nome e conservando sua resplendente memoria, será certamente grato observar n'este momento que em seu elogio a Academia não esquece o registo d'esses dotes de sensibilidade, que á saudade são sempre os mais caros.

Feliz, ai! tão feliz qu'inda á lembrança, D'esses dias de amor e de ventura, De paz e de esperança, Se anima, e sorrir na noite escura, Um reflexo da estrella resplendente Que uma vez lhe brilhou serena e pura; Inda a sombria nevoa do presente Se rarefaz, se esvai, e se illumina Tudo a seus olhos de uma luz divina! Oh! tu lembras-te bem d'aquelle dia!

Bem sei que a planta engana e a Natureza mente, E que a flexa do Sol nos pode assassinar, Que a Peste torna o azul sereno e resplendente, E que a pérola sae das infecções do Mar! Tudo é Materia e Força e lei omnipotente! E em quanto o lyrio incensa e azula-se o luar, Impassivel talvez, em baixo, surdamente, A terra cria a flôr que me hade envenenar.

Que a minha alma, Buscando o foco eterno e resplendente Do Sol dos soes, o Ser Omnipotente: Me eleve o coração A trasbordar torrentes de harmonias, Que entoem pela voz das creaturas: Santo! Santo! tres vezes nas alturas, Ao Deus da creacão!

N'um multiplo vae-vem, n'uma completa antithese Por entre o goso e a dôr, por entre a sombra e a luz, Chegas-te a conceber do mundo inteiro a synthese N'um pae celeste e Bom, no Deus que vio Jesus!... Deriva desde então do periodo primeiro O fim que se approxima e o resplendente alvor Do novo Ideal que traz o fim do captiveiro: Em vez da Força, a Ideia; e, em vez do Odio, o Amor!

Ah d'esta vacuidade em que se encontram Os nossos corações cheios de febre, Que uma alma nova irrompa e audaz celebre Suas nupcias d'amor Co'o mundo que lhe coube por partilha, Passando a co-existir serenamente, Harmonica, feliz e resplendente, Como ante o Sol a flôr!...

O mundo em derredor aguardo-o co'anciedade... E eil'o que chega, emfim, das bandas do oriente, Surgindo como um Deus no azul da immensidade, N'um carro triumphal, de raios resplendente! Ao vel'o perpassou nas arvores sagradas Um sopro mysterioso, o espirito do vento, Que deixa-nos ouvir, em musicas toadas, Psalmos que vão morrer no azul do firmamento!...

Logo após a cerração da noite, voltam-se para o oriente aquelas flores, servas da luz, cujo rosto olha o sol constantemente e por condição estranha o segue sempre no resplendente percurso da sua órbita. Ainda a escuridão é densa e vem distante o mais tímido alvor da madrugada, mal o poente se toldou de sombras, começam essas flores a volver sua face para os lugares onde o sol há-de romper. Por um segredo seu que nos perturba, subtil inspiração as ensinou a serem fieis

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