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Mas quem sabe, Raymundo, tornou Branca, erguendo para elle os olhos radiantes, ainda humedecidos das lagrimas que derramára; quem sabe se n'esses paizes longiquos não encontrarás alguma formosa dama cujos encantos te farão depressa olvidar a imagem da triste Branca, que dizes ter gravada no coração? Oh! meu Deus, que horrivel idéa! Se tu me esquecesses... Que fazias, Branca?

Estas noticias encheram de orgulho o coração paternal do velho guerreiro. A Branca não succedia o mesmo. As façanhas que enthusiasmavam Inigo Paes, faziam receiar á gentil donzella que Raymundo, arrastado pelo seu ardor juvenil, fosse encontrar a morte no gume afiado de um alfange mahometano.

Vendo-o crescer em annos, em vigor e em destreza, consolava-se o valente cavalleiro, esperando que Raymundo não deshonraria, nas fileiras portuguezas, o nome venerando que elle proprio tinha conquistado. Esperava com anciedade que seu filho completasse os dezoito annos para lhe cingir a espada, afivellar-lhe o arnez, e dizer-lhe, apontando lhe o campo da batalha: «Vae, é esse o caminho da gloria»

Como elles desapparecessem, ella entrou, viu as horas e saiu do quarto. Raymundo estava fóra; ella foi esperal-o ao portão, dez, vinte, trinta, quarenta, cincoenta minutos. Na volta disseram pouco; uniram-se e separaram-se duas ou tres vezes. Da ultima vez foi ella que o trouxe á varanda, para mostrar-lhe um enfeite que julgava perdido e acabava de achar.

Os nossos territorios de entre Mondego e Tejo foram creados em condado ou governo, e confiados á guarda de Gonçalo Mendes da Maia, o nomeado lidador: e os tres governos que tinham por limites successivos o Douro, o Mondego e o Tejo, constituiram em favor do genro de Affonso VI, Raymundo de Borgonha, uma especie de vice-reino.

Os fidalgos gallegos, sob a direcção do conde de Trava, tutor do joven filho de Raymundo, complicaram frequentes vezes as difficuldades da corôa de Leão e Castella, querendo realisar a separação decretada no testamento do imperador em proveito do principe Affonso Raymundes.

O general Foy cita como auctores principaes do plano o desembargador Francisco Duarte Coelho, o doutor Ricardo Raymundo Nogueira, reitor do Collegio dos Nobres, e o conego Simão de Cordes Brandão, lente de direito natural e das gentes na Universidade de Coimbra, e insere nas provas sob a lettra J o projecto de codigo politico, que então se queria pedir a Bonaparte.

Raymundo, frade notavel em Mafra pela estatura agigantada, pela estupidez, e pela voracidade.

Não, tornou a amaldiçoada, approximando os labios vermelhos como a flôr de romanzeira dos labios de Raymundo. Sou bella, e amo-te! Sou tua, e tu és todo meu, porque te vejo torcer desesperado nos braços de fogo do prazer. Amas-me, e eu... sou tua. Amo-te, amo-te, bradou Raymundo, caindo oppresso aos pés da musulmana. Ai! Branca, timida Branca, chora o teu amor profanado!

Quando Branca, fatigada de correr atraz de uma borboleta, vinha, com as faces vermelhas como duas rosas, os olhos a brilharem de alegria infantil e as loiras tranças fluctuando em ondas doiradas sobre os seus hombros de neve, refugiar-se nos braços de Raymundo, e encostar o rosto encantador nas faces levemente morenas do gentil fidalguinho, todos os que os viam paravam extasiados, e faziam votos pela felicidade d'aquelles anjos de innocencia e de candura.

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