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Dorme além a cidade ainda prostrada da tenebrosa orgia que a desvaira. No dissipar de pálidas neblinas, que a madrugada rasga pouco a pouco, irrompem, lentamente, as sombras orgulhosas dos palácios em que o luxo entorpece seus filhos corrompidos e enfermos, de alma e do corpo, por suas vãs loucuras tão cruéis.

Abre, sim, a densa nevoa Do vindoiro tempo escuro; E ante meus ávidos olhos Rasga as sombras do futuro; Saiba meu justo dezejo Quanto o destino promette Aos nossos ardentes votos, E aos da assustada Alegrete; O Deos, que nunca em mim vio De Odes moiras a manía, Que sem o assumpto honrarem, Lhe deshonrão a Poezia;

Era a estação cismadora, em que a terra e o sol confundem num beijo os seus últimos adeuses, em que o céu se vela num crepe cor de opala, bruma transparente, que o voo das andorinhas rasga ao partirem. Era a estação temerosa, em que o enfermo melancólico pressente o seu próximo fim, e busca um seio amigo, onde reclinar a fronte.

Não avistas a povoação de São Paulo pelas lembranças, que a não vêem mais os teus olhos? Não me reconheces ainda? Meu Deos, meu Senhor! gritou Moraes. Que feridas me rasga este padre, e não posso recordar-me d'elle! Alli em cima de um outeiro pousava tranquilla e retiradamente uma casinha branca, de telhas vermelhas, continnou o vulto. Morava n'ella José de Moraes com sua familia.

Profundo ferve, anceia, Livido estagna, e sonha, e pára no caminho! Eis que numa revolta, amargo de presagios, Lavra de espuma e som visões em desalinho, Rasga o pano da Noite e, monstro de aguas, uiva, E tomba doido a rir, sobre os areaes, exhausto... A areia escalda ao sol... Ignea de sede ruiva, Mina-se de agua e Azul, absorve o mar num hausto!

E todos desfilavam ante os meus olhos offuscados, os cinzeladores da palavra, os manejadores soberbos ou do escalpello que abre as entranhas humanas para extrahir d'ellas o segredo da vida, ou do pincel que rasga janellas de luz para o azul, para o Ideal!

Disse Amor; e mal se calla, Nos seus hombros a mão pondo, Com hum semblante sereno Assim á queixa respondo: Depois, Amor, de me dares A minha Marilia bella, Devo guardar humas Lyras, Que não são em honra della? E que importa, Amor, que importa Que a estes papeis destrua; Se he tua esta maõ; que os rasga, Se a chamma, que os queima, he tua?

Eurico, Eurico, ó pallida figura, Lastimoso, romantico levita, Que nos serros do Calpe em noite escura Ergues as mãos á abobada infinita; Rasga a pagina santa da Escriptura; O espirito de luz que em nós habita não consente essa ideal loucura Que faz do amor uma paixão maldita. Deixa a soidão dos montes escalvados; Não soltes mais os threnos inflamados, Nem tenhas medo ás garras do demonio.

Na tua mão, sombrio cavalleiro, Cavalleiro vestido de armas prêtas, Brilha uma espada, feita de comêtas, Que rasga a escuridão, como um luzeiro. Caminhas no teu curso aventureiro, Todo involto na noite que projectas... o gladio de luz com fulvas bétas Emerge do sinistro nevoeiro. «Se esta espada que empunho é coruscante, (Responde o negro cavalleiro-andante)

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