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Atualizado: 3 de julho de 2025


E com prospero vento, e bonança, Ramiro a seus Reynos ha tornado, Levando de Almançor a tal vingança, E victoria que Deos lhe avia dado. E dahi em diante a sua lança Ja mais Mouro algum ha aguardado, E sempre este Rey lhes moveo guerra Ganhandolhes de Espanha muita terra.

Que dèras Almançor Rey poderoso, (Lhe disse) a quem Ramiro te entreg

Ramiro la do alto tudo vendo, A Deos pellas merces as graças dando Como livre se vio, se foy decendo, Vendo que o andavam os seus buscando, E como os seus o fossem conhecendo, A mão todos alli lhe então beyjando, Por seu Rey, senhor, e satisfeyto, Aos paços guiou, e foy direito.

Ramiro bem ouvia o que passava, Porque dalli estava muyto perto, E como a m

Chegáram a Tuye dez dias andados do mez de Janeiro; dahi a oito dias chegou o Conde D. Reymondo; fez-lhe El-Rei dar bairro, e pouzadas grandes, e boas para elle, e toda sua gente, que com elle vinha, a qual era muita, e mui luzida; vindo o Conde, El-Rei sahio-o a receber acompanhado de honrados Prelados, e outros Grandes do Reino, e Cavalleiros mui principaes; iam com elle D. João Arcebispo de Braga, D. Mendo Bispo de Lamego, D. Izidoro Bispo de Tuye, D. Pedro Conde das Asturias, o Conde D. Ramiro, e o Conde D. Vasco, D. Gonçalo de Souza, D. Pedro Paes seu Alferes, e outros muitos ricos homens, e Cavalleiros com muita gente.

De joelhos Dom Ramiro Alli se estava a humilhar, Supplíca, roga, promette... Ella parece hesitar. Senão quando uma bozina Se ouviu ao longe tocar... A rainha mal podia O seu prazer disfarçar: «Escondei-vos, Dom Ramiro, Que é chegado Alboazar; Depressa, n'este aposento... Ou ja me vereis matar

Ramiro, que em tal ventura se acha, Bebendo perguntou a quem servia, A Moura respondeu servia a Gaya, Pera quem hia buscar a agoa fria, Vede que trago amargo alli traga, Ver que sua molher tambem bebia Por jarros de Almançor seu enemigo, O qual ella ja tinha por amigo.

«Deus terá da minha alma, Que meu não foi o peccar; E a esse traidor Ramiro As contas lhe hade tomar.» «Pois não espereis, senhora, Por Deus que póde tardar: Dom Ramiro aqui o tendes, Mandae-o ja castigarEm está Dom Ramiro, Ja não ha que disfarçar: Aquellas barbas tam brancas Cahiram de um impuxar;

Ramiro lhe tornou aconselhado Estou senhora, e bem apercebido, Mas em te levar nam sou vingado, Sem matar este Mouro fementido. E se de nos pode ser descabeçado, Em salvo te por

E a noite é escura cerrada, Noite negra sem luar, Sosinha no seu balcão Assim se estava a queixar: «Rei Ramiro, rei Ramiro, Rei de muito mau pezar, Em que te errei d'alma ou corpo, Que fiz para tal penar? «Diz que é formosa essa moira, Que te soube infeitiçar... Mas tu dizias-me d'antes Que eu era bella sem par.

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