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Atualizado: 21 de novembro de 2025
Mas um discurso sobre a liberdade de imprensa e a egualdade perante a lei não seria capaz de me arrebatar grandemente. Desconheço-a, minha amavel senhora!... replicou o commendador, alongando os beiços, e tomando na mão um prato, cujos relevos japonezes parecia examinar em quanto fallava. Essa linguagem, adubada de chistes e epigrammas, d'onde lhe veiu?
Por minha parte desejo pelo contrario, avisada ou inconscientemente, ver o peso da auctoridade de V. M. lançado no outro prato da balança. Muito mais do que isso.
O Bento, vagaroso, de jaqueta de lustrina preta sobre o avental resplandecente, entrava com um prato d'ovos estrellados, quando o Fidalgo, que desdobrára o guardanapo, o amarrotou, arremessou com nojo: Este guardanapo já serviu! Eu estou farto de gritar. Não me importa guardanapo rôto, ou com passagens, ou com remendos... Mas branquinho, fresquinho cada manhã, a cheirar a alfazema!
O orador sacro, encarregado pela remuneração de 3$600 em dinheiro e um prato de especiones com vinho fino, de refrescar para commodidade das almas em cada uma das domingas da quaresma os ardores do purgatorio, irrigando de eloquencia e de latinidade esse recinto de clarificação espiritual, começa por pôr Deus no throno do altar mor, sob a figura do Senhor dos Passos escondido atraz de uma cortina roxa, e dirige-se em seguida para a cadeira da verdade, acompanhado de uma ponta do barbante com que se ha de puxar a cortina.
Como um repouso para o espirito esfalfado de todo aquelle saber positivo, Jacintho aconchegára ahi um recanto, com um divan e uma mesa de limoeiro, mais lustrosa que um fino esmalte, coberta de charutos, de cigarros d'Oriente, de tabaqueiras do seculo XVIII. Sobre um cofre de madeira lisa pousava ainda, esquecido, um prato de damascos seccos do Japão.
Calisto assentou o prato sobre dois volumes da Historia Geneologica, que lhe tomavam a banca: e quanto a deglutição lh'o permittia, n'alguns intervalos, foi perguntando: Então quem é esta senhora, que me procurou? Eu só sei dizer, respondeu D. Thomazia, que é uma creatura linda, linda quanto se póde ser!
Passados dois dias chamou-o a jantar comsigo. No fim, perguntou-lhe se queria ser padre. O pequeno não respondeu. Poz-se a correr entre os dedos a dobra da toalha, com os olhos no prato e sem proferir palavra. Queres, ou não queres? insistiu D. Bernardo. Não, senhor respondeu o pequeno a medo. Desejava seguir uma vida que o não affastasse da Magdalena. O fidalgo discordou.
Em Lisboa, os criados passam ás vezes um anno inteiro sem partir loiça. Mas, chegando ás praias, os seus dedos parecem debeis como vimes. Quebram hoje um copo, ámanhã um prato, escacam, em quinze dias, metade da loiça do senhorio. Encontrei uma vez, n'uma praia, certa dama, que andava afflictissima de loja em loja, procurando alguma coisa, que lhe dava grande cuidado.
E começou a descer, duro, temeroso, fazendo uma sombra dolente através da celestial claridade. ¿Que Má Acção de Genebro trazia êle, tam miuda que nem se avistava, tam pesada que forçava o prato luminoso a subir, remontar ligeiramente como se a montanha de Boas Acções, que nele transbordavam, fôssem um fumo mentiroso? Oh! mágoa! oh! desesperança! Os Serafins recuavam, com as asas trementes.
E na mesa de jantar, silenciosa, apenas se ouvia o tilintar dos talheres e uma ou outra phrase grosseira ao Fortes, que abanava a cabeça, todo elle se agachava, no receio, talvez, d'um prato ou d'um copo arremessado na furia.
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