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Phebo a taes ignorantes volta o rosto: Das lyras que no Olympo ouvir estima, N'um ão com um ão o gosto não tem posto. Nem menos aos exemplos teus da rima: Sem ella os campos lacios, e os da aurora, Deram plectros, que a todos vão de cima. Nos mil volumes, creio lês por fóra; Mas excede na orelha um mau jumento Quem de Apollo as acções assim decóra.

Lembrai-vos da verde árvore Penêa, Que foi ja n'outro tempo Nympha bella, E Cyparisso angelico mancebo; Ambos verdes com lagrimas de Phebo.

Desde o começo de junho e das rosas, que n'este paiz de sol sobre azul, na terra trigueira da oliveira e do louro, queridos a Phebo, está chovendo, chovendo em fios d'agua cerrados, continuos, imperturbados, sem sopro de vento que os ondule, nem raio de luz que os diamantise, formando das nuvens ás ruas uma trama molle de humidade e tristeza, onde a alma se debate e definha como uma borboleta presa nas teias d'uma aranha.

Agora errava alli, n'essa cidade onde havia um grande Templo, e um Deus feroz e sem fórma que detestava as gentes. E o seu desejo era voltar a Mileto, sua patria, sentir o fino murmurio das aguas do Meandro, poder palpar os marmores santos do templo de Phebo Dydimeo onde elle em criança levára n'um cesto e cantando os primeiros anneis dos seus cabellos...

Então Phebo nas ágoas se encerrou Co'os animaes que o mundo allumiavão; E co'o luzente gado appareceo A candida pastora por o ceo. Sereno. Arde por Galatêa branca e loura Sereno pescador pobre, forçado D'huma estrella, que quer á míngoa moura. Não vês, que me foge a alma e que m'engeita, Buscando em hum riso d'essa boca, Nos teus olhos azues mansa colheita?

e a de Portugal: Eis aqui, quasi cume da cabeça Da Europa toda, o reino Lusitano, Onde a terra acaba e o mar começa E onde Phebo repousa no Oceano.

Tornada em puro marmore não fôra A fera Anaxarete, se amoroso Mostrára o rosto angelico algum'hora. AGRARIO. Tudo farei, Almeno, e mais faria Por algum dia ver-te descansado, Se s'acabão trabalhos algum dia. Mas bem vês como Phebo ja empinado Me manda que da calma iniqua e crua, Recolha em algum valle o manso gado.

LAUSO accordando: Novamente começa a tempestade? FÁBIO, erguendo-se logo; voz de homem dado ao alcool e praguento: Foi aquelle patife do Vulcano, Que lhe enviou fornecimento novo. LAUSO erguendo-se: Pois ainda troveja? Muito ao longe. O peior é que Phébo, com certeza, Não vem tão cedo. Os galos cantaram Das bandas do Levante, amigo Fábio. Olha! alguem se dirige para aqui.

Mas Phebo detem-se nas nuvens ao vê-lo, Com feixes de raios no fulvo cabello, E diz-lhe, sorrindo, n'um halo de fogo: «No Olympo sagrado ouviu-se o teu rogo...» E nesse momento a Lyra Sem Par, Da mão luminosa deixou resvalar... O Cysne, orgulhoso da graça divina, Da Lyra d'Apollo as cordas afina, E rompe cantando... Calaram-se as fontes, Calaram-se as aves... As urzes dos montes

Eu vendo-me tão cheio de favores, E tão propinquo a ser de todo vosso, Louvei a hora clara, e a noite escura, Pois nella déstes côr a meus amores: Donde collijo claro que não posso De dia para vós ja ter ventura. Em quanto Phebo os montes accendia Do ceo com luminosa claridade, Por conservar illesa a castidade Na caça o tempo Delia despendia.

Palavra Do Dia

esbrugava

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