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Atualizado: 20 de outubro de 2025
Comtudo bem junto da praia, a pouca distancia de uma casa cuja fachada branca mira silenciosa a eterna agitação do Oceano, que envia ás vezes, de enamorado, uma das suas ondas a beijar-lhe os pés, baloiça-se indolentemente uma barca, onde dorme um pescador, cujo somno é acalentado por esse murmurio suave.
Permitti, senhores, que exclame, com Paulo Luiz Courier: Ó grandes da terra, olhae para o que se passa e tende juizo se podeis! Do pescador, nada vos direi, porque todos vós conheceis a sua temeridade e o seu arrojo, expondo a vida com a serenidade dos grandes heroes, para alimentarem os seus semelhantes.
Quando no véo nocturno brilham sem rivaes as estrellas, como que percebemos a magestosa melodia das espheras; mas, quando a lua illumina a terra com a sua doce luz, ouvimos então no espaço vagos canticos de saudade, suspiros de virgem enamorada, canto de pescador que se perde ao longe nas ondas, toada de pegureiro, que vem desfallecida expirar no nosso ouvido, intimas melodias, que nos dizem: «amor e tristeza.»
Traduzia ele então o «Pescador de Islândia»; tradução esplêndida que a Gazeta de Portalegre publicou e que o trazia empoigné. Para ele era já uma sugestão, aquele trabalho primoroso. E desde então, Trindade Coelho ficou sendo para mim um artista. Dava a Loti todo o valor que ele tinha e que ultimamente alguém se comprazia em querer negar ao académico gentil.
Aqui está a sentença de Paulo V: «Paulo V, Bispo de Roma, servo dos servos de Deus: Ao nosso mui amado filho Phelipe 3.º Rei de Hespanha, Saude em Jesus Christo Nosso Senhor, que de todos é verdadeiro remedio e salvação: Fazemos saber que por parte de ElRey D. Sebastião, que se dizia ser de Portugal, nos foi apresentada uma sentença Appostolica de nosso antecessor Clemente outavo, de que constou estar julgado pelo verdadeiro Rey e legitimo de Portugal, nos pedia humildemente mandassemos por nosso Nuncio assim o declarasse para effeito de se lhe dar a posse pacifica que convinha á boa Christandade e exemplo dos infieis para que não tomassem motivo de uzurparem o alheio, e que mandassemos consultar por nossos Cardeaes, vêr e examinar a dita sentença com nova justificaçaõ, e como era o proprio contheudo n'ella: movidos do Amor Paternal, para evitar escandalos que podiam resultar, e guerras entre christaõs, nos pareceu para mais suave meio, mandar-vos avizo por nosso Nuncio, não permitindo dardes ocaziaõ para que se valesse das Armas da Igreja, antes logo com effeito largareis o Reyno a seu dono, como estava mandado pela sentença junta, na qual não houve satisfação, cousa estranha entre os Principes; pelo que authoritate appostolica, e que nesta parte uzamos, mandamos a vós Philipe 3.º, Rey de Hespanha, em virtude da sancta obediencia que dentro de nove mezes, depois da notificação d'esta, largueis o dito Reyno de Portugal a seu legitimo successor D. Sebastião mui pacificamente sem efuzaõ de sangue e sob pena de excommunhão maior lata sententia da maneira que está julgada: Dada em esta Curia Romana sob o signal do Pescador a 17 de março de 1617.»
Os olhos de certos peixes são dotados d'ella, e serve-lhes de pharol nas suas perigrinações, illuminando as aguas, menos abundantes de vida, e attraindo seres de que se alimentam, do mesmo modo que o nosso pescador se vale da luz do candeio.
Estranhas, por ventura, o mar cercado Da fraca rede; a barca ao vento solta; E hum pobre pescador aqui lançado? Antes que o sol no ceo cerre huma volta Se póde melhorar minha ventura, Como a outros succede, n'ágoa envolta. Igual preço não he da formosura D'ouro a areia, que o rico Tejo espraia, Mas hum amor, que para sempre dura. Nunca sôbre elle o mar com furia saia!
As Borboletas, 1 A Alforreca, 9 O Anno novo, 20 A Primavera, 30 Nilguyo, 50 O Cavallo Branco de Nanko, 62 A primeira formiga, 78 Os Diabos e os velhos, 90 Pan-Man-Chen, 98 A Caricatura no Japão, 107 Dois Cemiterios Japonezes, 134 O Espelho de Matsuyama, 153 Amôres, 164 Um pintor de gatos, 171 Impressões rapidas, 181 Issumboshi, 213 O Pescador Urashima, 229
Nas pescas do Bacalháo, e Atum he feita esta operação com ferros proprios, e cutellos por hum pescador destinado para este trabalho.
Pescado o peixe grosso, o pescador o abre para lhe tirar as ovas, e os olhos de que se tira bastante oleo, derretendo-os em caldeiras. Cortão-se-lhe as cabeças, e as barbatanas, e destas tira igualmente o pescador a utilidade de as vender, ainda que por pequena quantia.
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