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Atualizado: 10 de novembro de 2025
'A misericordia de Deus cansou-se; a da terra não sei onde está nem onde esteve nunca. Os fracos dão sacrilegamente esse nome á sua relaxação. 'Pois é relaxação desejar a paz, querer a união, supplicar a indulgencia? Não nos manda Deus perdoar as nossas dividas, amar os nossos inimigos? 'Os nossos sim, os d'Elle não. 'Tende compaixão de mim, Senhor!
Deus póde e deve, repitto... mas eu, como lhe heide perdoar eu este rubor que sinto nas faces ao nomear minha mãe? Tem padecido e soffrido muito... coitada! A sua penitencia é um martyrio, a sua velhice uma longa paixão, e esse homem que a perdeu um verdugo sem piedade. Mas tudo isso é com Deus, não é commigo. Eu sou filho; minha mãe morreu sem perdoar não posso perdoar eu.
Mas a velha erguera-se sobre o cotovêlo, e baixando a voz, com o magro carão accêso em odio: E aqui p'ra nós, a Amelia tem-se portado muito mal! Nunca lh'o hei de perdoar... Confessou-se ao abbade...
Não queria a magoada senhora perdoar; porém, como lhe faltasse fôlego de despejo para sustentar a scena, envergonhou-se de si mesma, e teve dó do marido, a quem ella, e pae, e irmã, deviam a decencia, estado, representação e sociabilidade com as primeiras familias de Lisboa.
Tempéra a chamma dos olhos, Abafa-a por mais queimar. Poz na voz aquelle incauto Que ou minta ou não, é fatal. E, com o inferno no seio, Falla o ceo no seu fallar. Ja os amargos queixumes Se imbrandecem no chorar, E em sua propria justiça Com arte finge affrouxar. Protesta a bôcca a verdade: «Que não hade perdoar...» Mas a verdade dos labios Os olhos querem negar.
O pintor fixou um olhar intenso, sinistro, n'aquella mulher que nunca lhe parecêra tão bella, e dominando-se, mas estremecendo ao mesmo tempo, como se o fosse a acommetter um ataque nervoso, disse: Perdoar, é facil; basta ter um coração grande e generoso; esquecer é impossivel, senhora, quando se tem uma alma como a minha, quando se sente na bôcca o fogo de um beijo que ha de causar a minha desgraça e a minha morte.
Agora é que o romance prende com aquella tarde! Vejam que desconcerto este! Chega uma novella ao meio, e torna a começar. Parece que é isto um abuso da indulgencia com que o leitor costuma indultar-me os desarranjos do meu engenho. Ora queira perdoar mais este, attendendo a que as coisas, na vida como ella é, tambem assim vão desordenadas, e começam não só pelo meio, mas até pelo fim.
Escute, homem! disse Natario. Qual escute! O que é, é que o racho! Mas se elle não sabia quem era o liberal! Qual liberal! Quem eu racho é o doutor Godinho. O doutor Godinho é que é o dono do jornal. O doutor Godinho é que eu racho! A sua voz tinha tons roucos: e atirava furioso grandes palmadas á côxa. Lembraram-lhe o dever christão de perdoar as injurias.
Admiravel belleza do coração feminino, generosa qualidade que todos seus infinitos defeitos faz esquecer e perdoar! Essas duas mulheres amavam esse homem. Esse homem não merecia tal amor: não, por Deus! o monstro amava-as a ambas: está tudo ditto. E ellas que o sabiam, ellas que o sentiam, e que o julgavam digno de mil mortes, ellas rivalizavam de cuidados e de ancia para o salvarem.
N'esta vossa festa de Paschoa, o Pretor de Jerusalem costuma, desde que Valerius Gratus assim o determinou, e com assenso de Cesar, perdoar a um criminoso... O Pretor propõe-vos o perdão d'este... Escutai ainda! Vós tendes tambem o direito de escolher, vós mesmos, entre os condemnados... O Pretor tem em seu poder, nos ergastulos de Herodes, outro sentenciado á morte...
Palavra Do Dia
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