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Não é possivel com uma audição fazer completa idéa das qualidades scenicas do drama, o que porém se nos affigura como certo, é que abunda em todo elle a verdade, e que é escripto com profundo conhecimento do assumpto. A emigração figura-se para o sr. Pércheiro um vicio social, que elle combate do modo mais energico.

Ha no sr. Pércheiro uma individualidade nobre e digna de respeito; o seu livro não é, como dissemos, um livro d'estylo, é um livro de factos; conta-nos o triste estado dos portuguezes no Pará, documenta e prova o que diz; o seu livro é uma lição para Portugal, devia ser um desengano para os illudidos que vêem no Brazil uma nova terra da promissão.

A quem tiver lido os excessos de linguagem, empregados por nós nas Questões do Pará, recommendamos este topico publicado na Tribuna, em 17 de novembro de 1874; isto é, no mesmo numero em que era insultada a officialidade da corveta Sagres; e, note-se bem, quasi um anno antes da publicação d'aquelle livro: «Cemiterio em Lisboa, 12 de outubro de 1874. «Miseravel Percheiro.

D. A. Gomes Pércheiro que fôra no Pará director da Agencia Americana, que presenceara ali todos os attentados de que foram victimas os portuguezes, e que muito conhecedor das circunstancias actuaes do imperio, procura desviar d'ali a nossa emigração procurando encaminhal-a para a nova Africa, manancial riquissimo de valiosos productos, mas descurado completamente do auxilio e dos esforços dos governos.

«Ninguem dirá que, dentro d'ella um bandido ou bebado pagou com a existencia atrevimentos escarrados em nosssa honra e patria. «O facto, que expomos, foi levado ao conhecimento do ex.mo sr. presidente da provincia, que prometteu immediatas e energicas providencias com que contamos. «Percheiro que transmitta esta noticia invertendo a acção e os actores

Se os fados o conduziram á provincia do Pará, atiram-lhe com os diplomas de marinheiro, galego, bicudo, e de boi. Nas outras provincias é muito de suppôr que não haja menos liberalidade na concessão d'estas mercês. Um livro intitulado Questões do Pará, publicado ha pouco pelo sr. Gomes Pércheiro, instrue muito a este respeito.

Felicitamos o sr. Gomes Pércheiro, mas pedimos vénia para lhe dizermos: o drama Aventureiros não vae á scena, pelas circumstancias apontadas, e s. parece ignorar que vive no moderno Portugal, onde o theatro tem enchentes com os Lazaristas do sr. Ennes e está ás moscas com a Caridade do sr. Cascaes.

E assim devia ser porque as questões entre o bispo e o governo do Brazil tem ligação com o odio de certos brazileiros aos portuguezes. Vamos ler com muita curiosidade a obra do sr. Pércheiro, e agradecemos-lhe o favor de offerecer um volume á nossa redacção. O livro subordinado a esta epigraphe, devido á pena do sr. Gomes Pércheiro, tem tido extraordinaria extracção.

Circumstancias estranhas á nossa vontade inhibiram-nos de agradecer no numero anterior essa prova de deferencia e de dar conta das impressões que nos produziu a leitura do drama do sr. Pércheiro.

Pércheiro é de salutar lição para aquelles que no canto placido e benefico da sua patria, se sentirem aguilhoados pela febre da ambição de thesouros imaginarios; é de santo conforto para aquelles que empenhando a vida nas luctas sanguinolentas de que o Pará tem sido theatro, ouvem a voz energica de uma consciencia , bradando eloquentemente o pró da sua causa, combatendo energicamente, até ás ultimas trincheiras os seus terriveis inimigos.

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