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Atualizado: 28 de junho de 2025
Examinei: Um pires secular de Sèvres, voluptuosamente contornado nas fórmas elegantes do reinado de Luiz XV, escondia-se na penumbra d'uma terrina de faiança, que fôra a ultima aspiração da fabrica de Sacavem. Havia um sacrificio a Diana, em biscuit de Saxe, tombado sobre a espora de prateleira, que fôra triste legado do ultimo marquez de Marialva.
Apercebia com uma acuidade visionária a orquestração da noite, dita em surdina nas janelas, nas folhagens, e decompunha essa penumbra de ruídos, complexíssima, a que chamamos vulgarmente as «horas mortas».
Quer dar-me a honra de ser meu adversario? A honra será toda minha, sr. visconde, respondeu o emprezario. Pegaram, como por acaso, nos dois floretes desembolados, como se fossem os primeiros que encontrassem á mão. Ao despirem os casacos, Pozzoli disse a Antonino, baixo: Venha um pouco para a penumbra, para que não reparem na falta de botões dos floretes.
Toda esta noite se me foi de insomnia, a vêr sempre, na penumbra da lamparina, um homem que em Lisboa, ha 24 annos, me dizia com a face coberta de lagrimas: Procurei tres amigos que me foram hospedes em meus lautos jantares, quando eu aqui dissipava o meu ouro e a minha intelligencia no serviço da politica.
No mundo moral são a sombra e a penumbra as reacções da sciencia, da arte, da civilisação e do progresso. Analysemos as penumbras. Entremos nas sombras. Desçamos ás trevas. Fóra da vida physica são as trevas a ignorancia, e esta produz o silencio. Ora, o silencio é a paz dos sepulchros. Por que não deveria eu consultar a plebe?
O vulto do grande Principe é um vulto gigante. Por muito que façais podeis estar certos de que a posteridade não vos enxergará sequer, na penumbra immensa desse vulto, que se alevanta sobranceiro no meio das nossas miserias como o cedro no meio das çarças rasteiras.
Gonçalo, no jardim, ainda tardou por entre os alegretes, compondo para o casaco um ramo de flôres ligeiras. Depois rodeou a estufa, sorrindo da porta com que o Barrôlo a enriquecera, uma porta envidraçada, arqueada em ferradura, com um monogramma de côres rutilantes: e metteu pela rua que conduzia ao repuxo, coberta de silencio e penumbra pela rama enlaçada dos seus altos loureiros.
Como perde a paisagem a belêsa: A penumbra que a veste, e é sonho e graça... Adeus, ó Morte, ó velha irmã Da sombra, do silencio e do luar... Ó frio desencanto da manhã! Já vejo naufragar, Na voragem da aurora, o meu cantar! Ó claridade! Ó sol! Ó sol! Aparições do Ruido! Movimento desmedido! Poeira humana... Actividade!
Um candieiro com um largo quebra-luz de seda e rendas lança-lhe sobre o cabello uma aureola de oiro. O corpo está mergulhado na penumbra. Na sala, os moveis tomam aspectos fantasticos. Os espelhos teem um brilho pallido. Gonçalo, ao entrar, beija a mão que Maria do Carmo lhe estende, sem levantar os olhos dos papeis. MARIA DO CARMO trinta annos, com dez de casamento. Sem filhos.
Lembranças de um viver já pressentido, Ou memorias talvez de uma outra vida, Que nos relembra vaga, e como em sonhos, E sobre o fundo d'esta se destacam Como pela penumbra um vulto incerto... Aspirações, memorias, ou saudades, O que nos enche o peito e nos enleva Como um sonho de amor e mais ainda Senão este mysterio do futuro, Esta attracção do sêr a vida nova, Que se foge e se busca e nos revela A vida universal, então sentida Mais forte na harmonia do Universo?
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