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Atualizado: 28 de junho de 2025
Em socalcos verdejavam laranjaes rescendentes. Caminhos de lages soltas circumdavam fartos prados com carneiros e vaccas retouçando: ou mais estreitos, entalados em muros, penetravam sob ramadas de parra espessa, n'uma penumbra de repouso e frescura.
O sujo enredo bem guardado entre os mais densos arvoredos do jardim, na mais cerrada penumbra do Mirante! e por fóra, ao sol, nas praças d'Oliveira elle sempre com o braço carinhosamente enlaçado no braço do Cavalleiro! Os dias rolavam e no espirito de Gonçalo não se estabelecia serenidade.
No entanto via Luísa de noite, na saleta escura que dava para o patamar: uma lamparina ardia em cima da mesa: era feliz ali naquela penumbra, todo sentado castamente, ao pé de Luísa, a um canto de um vélho canapé de palhinha. Não a via de dia, porque trazia já a roupa usada, as botas cambadas, e não queria mostrar
Se não supposermos quasi um milagre, como acreditar na espontaneidade desta inspiração simultanea? Evidentemente na penumbra dessas diversas associações havia uma entidade, uma idéa, um designio, que as illudia e as inspirava. E o que podia ser, senão a reacção, já em tantas questões e por tantos modos manifestada?
Ella entrou, um pouco constipada, com um chale vermelho pelos hombros. Reconheceu logo o amigo do Rinchão; fallou da Ernestina, com severidade, chamando-lhe «porcalhona.» E a sua voz enrouquecida, o seu defluxo, davam-me o desejo de a curar nos meus braços, d'um longo dia d'agasalho e somnolencia, sob o peso dos cobertores, na penumbra molle da sua alcova.
Os legendarios estão cheios d'estas luctas violentas com os sentimentos mais profundos do coração do homem. Um dia Rubens estremeceu attonito diante de um quadro escondido na penumbra de um côro em uma egreja hespanhola; o quadro era um mysterio quasi impossivel de ser traduzido, divulgado pelas côres sobre a tella. Era a morte do justo.
Ao sair dos palácios de feeria por onde a voz dela o ia levando, o Emílio ficava a olhar as jóias, os anéis, a pedras preciosas esparsas na sua mesa de doente e luzindo em sortilégio, na penumbra. Eram olhos de fadas, encantados...
Ao longe, mais ao longe, emfim, enchergaram a campina arida, coberta de solidão e penumbra, dilatada na sua mudez até a um ceu remoto, onde já se apagava uma derradeira tira de poente côr de cobre e côr de sangue.
Ó tristêsa das Cousas, quando é noite Na terra e em nosso espirito!... Tristêsa Que se anuncia em vultos de arvoredos, Em rochas diluidas na penumbra E soluços de vento perpassando Na tenebrosa lividez do céu... Ó tristêsa das Cousas! Noite morta! Pavor! Desolação! Escura noite! Phantastica Paisagem, Desde o soturno espaço á fria terra Toda vestida em sombra de amargura! Êrma noite fechada!
E todo o demorado giro pelos Bravaes o findaram sem que Gonçalo desafogasse. O crepusculo descera, molle e quente, quando recolheram conversando sobre a pesca do savel no Guadiana. Defronte do portão da Torre Videirinha esperava, dedilhando o violão na penumbra dos alamos. Como a noite se conservava abafada, sem uma aragem, jantaram na varanda, com dous candieiros accesos.
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