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Havia fontes de parques e de claustros: a primeira era uma Belle au bois dormant que um pavão heráldico velava; e entre as imagens místicas que vi, apenas lembro uma carmelitana, lendo sob uma ogiva, côr de cera, decerto Santa Theresa, Las moradas... A última, porém, a mais estranha, de não sei que vila romana ao abandono, era uma grande esfinge tumular com asas mortuárias de falena.

Aos lados do pallio iam pagens com leques de pennas de pavão agitando o ar, e á beira do palanquim os que levavam as insignias da soberania: a espada e a adaga, e estoque de ouro, a flor de liz symbolica, o gomil de agua, e finalmente a copa onde o rei cuspia o betele, cujo mascar faz os dentes côr de rosa e «muito bom bafo».

Era o rei que ia de corôa para baixo e de chichelos ao ar por cima de um fauteil, encambulhado n'um homem que dormia sentado ali assim. Gritos de pavão do monarcha aterrado, e cortezãos em ceroulas que chegam com luzes. Descobre-se que o rei cahira por cima do principe real, que estava noivando sosinho n'uma cadeira com o chapeu de bicos na cabeça, abraçado á espada dos reis seus avós.

Mas nada me divertia como vêr a cada instante, a uma porta de jardim, dois Mandarins pançudos que para entrar se trocavam indefinidamente salamalés, cortezias, recusas, risinhos agudos d'etiqueta, todo um ceremonial dogmatico que lhes fazia oscillar d'um modo picaresco, sobre as costas, as longas pennas de pavão.

Victor Hugo, que tinha roubado grande chelpa á tal luveira. Sempre ha cada malandro! O senhor conhece-o? Quanto déste pela parelha? perguntou Victor, como se a pergunta fosse feita a um pavão, que berrava no arvorêdo dos Palhas. Cincoenta libras respondeu o mulato, muito mais delicado que o seu interlocutor. Não foi cara. Todo o trem do conde se vendeu ao desbarato.

Quando a appetitosa creatura, com dedicação, para o entreter, desdobrava a sua vivacidade como um pavão desdobra a cauda, o meu pobre Principe puxava os pêllos do bigode murcho, na murcha postura de quem, por uma manhã de Maio, em quanto os melros cantam nas sebes, assiste, n'uma egreja negra, a um responso funebre por um Principe.

A noite começava a entrar nas coisas. Um grito de pavão varou o parque, assustou os jardins que adormeciam, e um instante no ar, teve saudades... Uma angústia sem nome andava esparsa, caía das árvores grisalhas, que pareciam

se bastante era isto a depennar-te, D'essa vaidade, com que te apresentas Decidindo de leve em qualquer parte. Bem como as aves de orgulho isentas A gralha depennaram, que entendia Encobrir suas plumas macilentas. Que mal c'o as do pavão se revestia, Eis lh'as depennam logo, e perseguindo Vão todas a infeliz, que lhes fugia.

Á posteridade é que compete extremar as glorias de cada autor; sendo que, muitas vezes, a injustiça ou a ignorancia dos coevos, não impedem que as gralhas sejam finalmente despojadas do atavio das pennas do pavão.

As mais ricas caminhavam solemnemente entre escravas vestidas de panos amarellos, que lhes traziam o párasol de pennas de pavão, os rolos devotos em que está escripta a Lei, saccos de tamaras dôces, espelhos ligeiros de prata.

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