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Atualizado: 20 de junho de 2025
Interrogado pelo mancebo, entre o pavor dos espectros e o medo das ameaças de Antonio da Cruz, Gaspar Preto fez uma confissão geral tão sincera, que até o segredo do tiro dado em Manuel Simões lhe saltou quasi todo da bôcca sem se sentir. O pavor ensandecia-o. E affirmas não estar já ninguem na casa, senão os presos? Ninguem, a todos os vi fugir, como lebres... E o sargento? Desappareceu.
Já ouviste que as arvores, o mar e as pedras, tivessem duvidas ou tremessem de pavor? Vêr o sol, o universo, olhar, já é um prodigioso milagre. Mas tocar, comprehender calháos, almas, ter raizes em todas as estrellas, no céo e no oceano é o portentoso sonho. O homem arranca de si proprio universos de belleza.
D. Antonio encarava-me com ares de pavor. Eu continuei: A figura do snr. Mascarenhas n'este quadro é de mais. Queira sahir. Eu vou com D. Antonio disse o Noronha. « Elle que o espere na rua respondi, voltando levemente a cabeça sem o encarar. «D. Antonio tomou o chapéo com presteza, abaixou a cabeça a Palmyra, e sahiu, cortejando-me.
E que gente que elle tinha! homens como um Gonçalo Mendes da Maia, o Lidador, que morreu combatendo, e mais andava já pelos noventa annos, e um que tomou Evora, Giraldo sem Pavor, e outro que tomou Beja, cada qual por sua conta e risco. Gente levadinha da bréca, isso é que é fallar a verdade.
Na leitura do que vae seguir-se, encontrar-se-hão simplesmente os elementos aproveitaveis á formação d'um quarto capitulo, meramente subsidiario, não traçado por espirito de revolucionario que o não fomos mas annotado por quem, durante o periodo de incerteza, limitou a sua acção pessoal a tomar apontamentos, a ouvir informações, a apreciar incidentes, a defrontar muita decisão, muita coragem, e, sobretudo muito medo, muito pavor.
Assim o diz o titulo: Sustos da vida nos Perigos da cura; e todo o seu empenho he intoduzir nas gentes hum medo, pavor, e susto dos mesmos Medicos. Elle entra a exclamar, quem se hade metter sem sustos nas mãos de hum Medico? Quem naõ terá sustos de ver a sua cabeceira hum homem, de quem depende á sua vida. Quem deixará de estar a cada hora esperando que lhe cortem os fios da vida?
A cada passo um tumulo d'onde renasce uma amalgama, uma poeira verde, azul, doirada, cóva onde o Desconhecido remexe fórmas: o mar, as creaturas, as pedras, as tempestades, tudo vivo e a falar! O homem passa inconsciente mas eu tremo de pavor.
Quando tornou a si com a dor, e por ella conheceu que vivia ainda, os seus olhos horrorizados perderam a luz de assombro e de pavor. No meio da casa o Manuel Simões da Aramanha, de pé, encarava-o sombrio e terrivel. Ao pé da mesa o fantasma branco, entrouxado nos lençoes, extendia o braço direito em ar de ameaça.
Este é o verdadeiro cemiterio do christão: não se sente aqui a constricção d'alma que nos causa o tumulo do homem, suave e religiosa melancholia vae comvosco por entre as quatro galerias funebres, e vos inspira pensares de morte sem pavor. Este torrão não se desentranha em ossadas, nem o verme corroe as carnes: é terra milagrosa que preserva os corpos do insulto das herpes.
Aqueles que me teem muito amôr Não sabem o que sinto e o que sou... Não sabem que passou, um dia, a Dôr, Á minha porta e, nesse dia, entrou. E é desde então que eu sinto êste pavôr, Este frio que anda em mim, e que gelou O que de bom me deu Nosso Senhor! Se eu nem sei por onde ando e onde vou!! Sinto os passos da Dôr, essa cadência Que é já tortura infinda, que é demência!
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