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E isto não era nas alimarias, mas nos homens: que não ha maus senão onde ha os bons, e não ha ladrões senão onde ha que furtar. Mas, quanto a mim, não sei qual é pior para nós outros, pastores: na terra de pouca ervagem perece-nos o gado á fome, e n'est'outra, matam-no-lo. Assim, em toda a parte nos vae mal.

Alli lhe mostra o campo várias côres; Vem-se os ramos pender co'o fructo ameno; Alli se affina o canto dos pastores. Alli cantára Tityro e Sileno. Emfim, por estas partes caminhou A sãa Justiça para o ceo sereno. Ditoso seja aquelle que alcançou Poder viver na doce companhia Das mansas ovelhinhas que criou!

Amaro via pedras preciosas reluzirem nos seus dedos finos; disse, acariciando o cabo do guardasol: Na serra, minha senhora. Imagina tu, acudiu a condessa, é um horror! Ha sempre neve, diz que a igreja não tem telhado, são tudo pastores. Uma desgraça! Eu pedi ao ministro a vêr se o mudavamos. Pede-lhe tu tambem... O quê? disse Thereza.

Ha muito boa hortaliça e legumes da Europa, que se dam bem em todo o planalto. Perto da fortaleza, a população é rara, mas a uma certa distancia está condensada; sendo governada por chefes independentes. De Caconda ao Bihé o paiz é muito populoso, e, se menos pastores do que os povos até Caconda, sam um pouco mais agricultores.

De taes greis, e taes pastores, ainda hoje ha, mas raro; mas tão raro, que a dedo se apontam; e ainda se não hão-de crer, se não fôrem vistos bem por miudo, e contrasteados bem de espaço. De ninguem é a culpa, sendo de todos a desgraça. Não; de ninguem é a culpa. O genero humano curte sempre algum achaque principal; e quasi sempre maleitas.

N'isto, entrou uma senhora, com um ar de tanta nobreza, que me pareceu uma cousa nova. Eu não conhecia assim nenhuma. Era alta, muito magra no rosto, mas muito bella nos olhos, nos labios, nos cabellos, em tudo se via tanta formosura, tanto donaire, um senhoril tão estreme do vulgo, que eu, creança e poeta, senti-me tão acanhado como o mais boçal dos pastores de cabras d'aquella freguezia.

Correndo sempre as lagrimas em fio, Farei crescer as hervas por os prados, Pois ja d'outra alegria desconfio. No monte darei pasto a meus cuidados; E serão de mi sempre entre os pastores Esses divinos olhos celebrados. Aprenderão de mi os amadores Aquillo que se chama amor sublime, Ouvindo o rigor vosso, e minhas dores.

Almas de velhinhas, do palor silente D'uma estrella, quando desmaiando está... Vão buscar alivios p'ro netinho doente, Vão pedir noticias d'algum filho ausente, Vão rogar a Gloria para os mortos ... Almas de meninos, loiras como abelhas, A sorrir ao colo d'almas a cantar... Almas em noivados, roseas e vermelhas... E almas de pastores ofertando ovelhas, Chocalhinhos d'astros, velos de luar...

As doces aves, batendo as asas, andavam buscando umas ás outras; os pastores, tangendo as suas flautas, e rodeados dos seus gados, começavam a assomar pelas cumiadas. Para todos, parecia que vinha aquele dia assim ledo.

José ajuntou as folhas espalhadas e fez uma alfombra onde Maria adormeceu revendo, em sonho, a sua alegre Nazareth, as moças á beira da fonte, os pastores nos cerros, á hora macia da tarde, quando as cotovias baixam e desapparecem nas searas e as aguas das levadas cantam. Conversaram os dois velhos José falou da sua viagem, o cégo falou da sua cegueira.

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