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Atualizado: 10 de junho de 2025
A Europa, Asia, e Africa E a terra hoje toda Este heroe da moda De fumo cobriu. Até na Laponia, Da gente pequena, Se fuma; e no Sena, No Tibre e no Pó, No Volga e no Vistula, No Tejo e no Douro; Que immenso thesouro Se deve a Nicot! Meus áridos labios Mais fumo inda aspirem Que os parvos suspirem Por beijos, aos mil. Não quero outros osculos, Não quero outra amante.
Ia apertando a sobrecasaca contra o peito e invejando o casaco do Visconde, comprido, felpudo, de grande golla, que se podia levantar e abrigava as orelhas do frio. O Visconde subia o Chiado devagarinho, com as mãos nas vastas algibeiras, tirando do charuto abundantes fumaças, com aquelle sorriso de satisfação, que dá a certos parvos de bom estomago a digestão de um bom jantar.
E naturalmente os neophitos daquella triste philosophia extasiavam-se em redor do sabio philantropo, que, impando de iguarias delicadas, de vinhos custosos, e de grossa sciencia, só lamentava a ignorancia daquelles a quem muitas vezes faltava então, falta hoje, e faltará de futuro um bocado de pão negro para matar a fome; extasiavam-se alli diante da sensualidade e bruteza de um insensato vanglorioso, emquanto a virtude do velho clerigo, exercitada nos desvios dos montes e no silencio da noite, não tinha por testemunhas senão um céu humido e cerrado, e o vulto impetuoso e bramidor da ventania; mas que, em vez das lisonjarias de parvos, tinha para o applaudir a voz sincera, consoladora e sancta da propria consciencia.
Certo, que atéqui chegou a malicia dos homens, porque tão subtilmente quizerão interpretar a innocencia desta letra, que tomárão a derradeira syllaba da primeira regra, e ajuntárão-na com a primeira da derradeira, que vem a dizer parvos; e disserão que juntos significavão isso aquelles dous innocentes. Mal peccado! tão errada anda a maldade humana, que logo tẽe por parvos aos que sabem pouco!
Sendo assim, não te parece crime sem fiança estarmos tolerando a desmoralisação que ahi se vê por todos os ramos litterarios? Mas onde vai isto parar? A nossa lingua acanalhada d'estrangeirismos parvos e inuteis. O bello ideal de Garret, colhido no elemento tradiccional, posto de banda. Um tropel de cavalgaduras colligadas pelo rèclamo, tolhendo o passo aos talentos validos.
Cá entre nós, boa gente do velho Portugal, gente que é toda vulgo nas paixões quotidianas, quem quizer remedar extrangeiros nublando os ares com fumaças de idealismo, despega em tolice tamanha, que não será assombroso fecharem-se-lhe as portas da academia real das sciencias, ou negar-se-lhe venera da ordem de S. Thiago da Espada! Não póde ir mais longe o menos preço dos parvos.
Quer-se em toda a obra um ponto de vista elevado e philosophico que a domine. Eis o que não ha n'essas mioleiras, meu filho! Veja-me vossê o Pimentel, que esses localistas parvos andam a proclamar nas gazetas. Idiota! E vou-lhe ás ventas; vou! E o menino Felix de Macedo, mais o cretino Fernandes! Ocos que nem uma cabaça, immortaloides de redacção, sem testa, nem estudo, nem officio.
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