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Atualizado: 23 de junho de 2025


Digam-me, se, em taes condições, a vida de Caetaninha podia ser alegre. Não lhe faltava nada, é verdade, porque o padrinho era rico. Foi elle mesmo que a educou, desde os sete annos, quando perdeu a mulher; ensinou-lhe a ler e escrever, francez, um pouco de historia e geographia, para não dizer quasi nada, e incumbiu uma das mucamas de lhe ensinar crivo, renda e costura. Tudo isso é verdade.

Aproximando-se da cadeira em que estava sentado o padrinho, disse-lhe com o tom de affabilidade com que aprendêra a dominal-o: que está em maré de condescender com os pedidos que lhe fazem, não quero perder a occasião de lhe fazer um tambem. Ah! tens um pedido a fazer-me? Tenho. E tão parecido com esse! Com esse... qual? Com o que lhe fez seu filho.

O moço namorado abriu de novo o seu peito ao pai, que parecia apertar os cordões da bolsa á medida que o coração do rapaz se abria. Joaquim, bem aconselhado pelo seu amor, soccorreu-se do padrinho, o coronel da Igreja Velha, pedindo-lhe que movesse o velho a dotal-o.

Pobre pequena disse o P'reira tambem não te ha de faltar lazeira, tambem! A mim? Agora. Não que eu não saí de casa com as algibeiras vazias. Pois sim... mas é sempre preciso coisa que conforte... Inda se tu bebesses... não digo um quartilho... Credo, meu padrinho! Que está a dizer?

Caetaninha respondeu que ia ver; entrou em casa, e foi ao gabinete, onde achou o padrinho remoendo, com a mais voluptuaria e beata das expressões, um capitulo de Hegel. Mocinho? Que mocinho? Caetaninha disse-lhe que era um mocinho vestido de luto. De luto? repetiu o velho doutor fechando precipitadamente o livro; ha de ser elle.

Quando via passar na estrada uma cavalgada de homens e senhoras, punha a alma na garupa dos animaes, e deixava-a ir com elles, ficando-lhe o corpo, ao do padrinho, que continuava a ler. Um dia, estando na chacara, viu parar ao portão um rapaz, montado n'uma bestinha, e ouviu que lhe perguntava se era alli a casa do doutor Fulgencio. Sim, senhor, é aqui mesmo. Podia fallar-lhe?

Meu padrinho, eu vinha... Ah, não me agradeças, pequena. Sei da companhia que fazes á senhora.

Fóra da residencia de seu thio, n'aquella freguezia, era visto Arthur Soares em casa de Sebastião da Mesquita, seu padrinho de baptismo, que o considerava do modo que dissemos.

O padrinho tinha recebido excellentes informações dos padres do collegio. O alumno era intelligente, estudioso e bem comportado. Se tiveres sempre juizo recommendava-lhe D. Bernardo satisfeito podes ainda vir a ser um doutor! Queres? O Simão não respondia. Ruborisava-se todo e, olhando para Lena, que assistia ao lado, sorriam-se os dois!

Nem tu sabes o que vaes fazer, Bertha. Pois devéras o coração approva essa escolha? Não, snr. D. Luiz, não é que o coração m'a peça, porém... Então quem te obriga? Por acaso teu pae violenta-te? Tambem não; mas o padrinho sabe que nem sempre o coração é bom conselheiro. Mais vale ás vezes não esperar que elle escolha. Oh! se mais vale!

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