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Atualizado: 31 de agosto de 2025
O pulso batia outra vez, forte e regular. Eu por mim sentia positivamente o sangue degelar-se, correr-me dentro das veias! O barão apertou as mãos, e disse simplesmente: Louvado seja Deus por isto! Ficámos olhando uns para os outros, muito tempo, sem falla, n'um sorriso mudo. E não havia em nós outra sensação senão a de estarmos salvos, de estarmos vivos!
Então? então?... Que vão fazer? perguntava D. Victoria, afflicta, voltando á cozinha. Querem vêr que preparos?! dizia D. Dorothéa, sorrindo e olhando com curiosidade para o que faziam os dois. Cumpro uma promessa que fiz a estas senhoras, minha tia dizia Henrique, approximando-se da banca, perto da qual trabalhavam Magdalena e Christina.
O ar era frio e humido, as paredes luziam lutulentas e, fóra, o sol brilhava, alegre e tepido, em fitas, em nimbos de ouro, lampejando nas arestas agudas da abobada escabrosa. Quando José reappareceu a herva da entrada subitamente esmarriu vendo deserta a palha, estacou, olhando espantado, com apprehensões de desgraça. Que seria feito delles? Caminhou alguns passos.
Pondo insolentemente o chapéu, o fidalgo cortejou o banqueiro e retirou-se para casa. Salvo! exclamou o visconde, extendendo se commodamente n'um sophá. Falta agora o titulo, ajuntou elle olhando ao mesmo tempo para um magnifico charuto havano, cujo fumo subindo em espiral inundou os aposentos de um perfume doce e innebriante! «Fortes nescios, que idéa formam de mim!
Realmente é um homem de muita caridade este Tristão, interrompeu Vaz Mendes, olhando para uma soberba aguarella de Howell. Basta o que elle tem feito pelo mestre de obras, ajuntou Lopes de Miranda. E quem seria capaz, já não digo de mais, mas de tanto? acudiu o visconde. Isto é que é a verdadeira caridade, sem alarde nem ostentação.
E emtanto nós, os desherdados, bebemos com um riso alvar a agua insipida e lodosa dos prazeres do mundo, e caminhamos n'esta planicie monotona da vida, olhando com terror para o Sinai chammejante, onde campeiam, cercados da divina aureola, os harmoniosos prophetas, os validos da inspiração! «Não posso; falta-me o ar no recinto estreito da vida social; a prosa d'este mundo opprime-me o coração.
Vão, constante, Morrerei crendo em ti... e o azul distante Olhando como um sabio ou um doente!... Mas, eu não preso a tarde ensanguentada... Nem o rumor do Sol! quero a calada Noute brumosa junto do Oceano... E assim, sem ai nem dôr, entre a neblina, Morrer-me, como morre a balsamina, E ouvindo, em sonho, os ais do teu piano. Eu morrerei, ó languida trigueira!
Póde ser, mas... dizia Carlos, olhando para Manoel Quentino, á espera de receber inspirações d'alli. Este affeiçoou os labios como para pronunciar uma palavra, que a Carlos pareceu dever ser «juro». Por isso abalançou-se outra vez a dizer: E tambem o juro... Parou, porque devéras não sabia o que devesse dizer do juro, nem se era natural imaginar que tivesse subido ou descido.
Uma luz mais viva e fixa estendeu para dentro a sua brancura e olhando então para traz descobri que o pobre Hottentote estava morto! Decerto morrera quando o ouvi suspirar. Pobre Venvogel! Não admirava que lhe tivesse sentido as costas cada vez mais frias, mais frias... A sua miseria findára.
E sem mais alguma observação pôz a folha suja de lado, preparou outra e encetou nova correspondencia, não sem primeiro substituir a penna, dizendo-lhe ao deixal-a: Descansa. Hoje não estás nos teus dias. Vem cá tu dizia para outra. Vê lá como te portas! E, olhando fixo para ella: Umh!
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