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Atualizado: 2 de outubro de 2025
Affonso de Teive sahiu aforrado como quem foge; foi lançar a carta por sua mão; divagou horas no mais desfrequentado dos arvoredos do Campo Grande. Ahi sentiu orvalhos do céo esfriar-lhe o afôgo da febre. Olhou ao céo com mãos erguidas, e disse: «oh minha mãe!» Ao cahir da noite, voltou a casa, e viu no pateo o gig de D. José de Noronha.
Nada menos que genio o meu pobre Affonso descobrira nas cartas da esposa de Eleuterio Romão. D. José de Noronha, por sua parte, passava do espanto ao assombro a cada periodo interrogativo da famosa missiva, que me fez rir e chorar caso unico na minha vida extraordinaria.
Instantes depois voltava, e dizia ter a honra de apresentar á filha do nobilissimo Gastão de Noronha o doutor Felisberto Taveira, e deixou-os, segundo disse, para ir apresentar dois amigos da provincia á senhora condessa do Casal. Este cavalheiro, alguns annos depois, á hora da morte, ainda apresentou ao seu confessor as testemunhas do testamento.
Decorridos quatro mezes, os tres jornaes portuenses d'aquelle tempo, e alguns de Lisboa, depois d'um prefacio de dez e mais artigos ácerca da corrupção da magistratura, fulminaram o juiz relator, já alcunhando-o de vendido, já de subornado pelas fidalgas influencias que ladeavam Gastão de Noronha. Não houve remedio senão confirmar a sentença.
Estavão já pela altura da ilha de Fernando de Noronha, semeiados os navios como uma frota, e communicados constantemente por meio de signaes com os dous bergantins de guerra que os escoltavão, quando velas estranhas rasgárão o horizonte, e apparecêrão aos olhos, ainda que a grande distancia. Deu rebate ao coração dos navegantes o inopinado do caso, e sustos geraes se lhes incutírão nos animos.
Peço-lhe só que melhore; e no dia em que recobrar forças para entrar em sua casa, eu sahirei d'ella, se a minha boa e querida Helena de Noronha não achar no mais intimo da sua alma uma solução que permitta a convivencia dos dois no mesmo lar... De qualquer das fórmas, o seu coração decidirá...
Palmyra ia ao salão receber os pezames, e combinava-se com os cavalheiros admirados da pusillanimidade de Affonso. «Eu soffro muito dizia ella a D. José de Noronha alquebrando o rosto em desconfortada pena ao vêr que a minha solicitude consoladora nada póde com Affonso.
D. Garcia de Noronha, que veio apoz elle, era um fidalgo pobre, sem merecimentos, além do da pobreza e das sympathias do rei, que o mandou á India enriquecer. «Honra, eu a tenho: não venho mais que a levar dinheiro», dizia mais de um governador.
Os primeiros tem auréola de poesia lugubre. Os segundos são lastimaveis quando, em honra de suas cãs, arrancam um a um os renovos da alma, ou os vão delindo com secretas lagrimas; e são irrisorios, quando aviltam a magestade da velhice, dando resplendor á calva com um nimbo de namorados. Foi d'esta especie D. Thomaz de Noronha, cognominado, no seculo XVII, Marcial portuguez.
Mas como é disse elle que D. Carlota pôde escrever uma carta d'essas a Alvaro de Noronha na mesma occasião em que eu recebia uma carta de Helena, dizendo-me que partia para França? Se D. Carlota vivia com o padre Anselmo, como podia ella ignorar que Helena seguia para Paris? Vossa incellencia quer que eu lhe diga uma coisa, sr. Julinho? Diga lá, mestre.
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