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Atualizado: 2 de outubro de 2025
Eu não sei se ha muitos d'estes moços n'estes ruins tempos; o que de véras sei é que os poucos que ha, batem ás portas dos ricos, e estes não lh'as abrem, sem que elles mandem adiante a certeza de que o seu honrado trabalho está já em bom fructo de acções bancarias; e, se elles mostram o fructo, sem dar ideia da arvore boa ou má que os deu, isso tambem não importa... Senhor Gastão de Noronha, eu hospedei em minha casa um moço chamado Antonio d'Azevedo Barbosa.
O Tomba, sempre movido do pensamento de surprehender agradavelmente o seu amigo e protector apresentando-lhe madre Paula em casa quando elle menos o esperava, em vez de parar á porta de D. Aurelia, guiou os seus companheiros para a antiga casa de Norberto de Noronha.
Pois, meu amiguinho, quem ouviu, e um famoso estampido, foi o pobre Noronha. Arremessado para o fundo do Alemtejo, para um sitio doentio, coalhado de pantanos.
Helena de Noronha, de cada vez mais encantada com a attitude despretenciosa e alegre d'aquelle rapaz que reproduzia nas feições e nos gestos os modos e as feições de Norberto de Noronha, sentiu-se extraordinariamente feliz ao ouvir da bocca do proprio filho palavras de compassivo perdão para o criminoso abandono a que ella o votara.
Nem pelo nome, nem pela figura, nem ainda pela familia, me foi possivel obter noticias d'ella. Afinal, desalentado, velho, gasto, alquebrado e doente, resolvi regressar a Portugal, convencido de que Helena de Noronha, na ala negra conhecida pela irmã Dorotheia, já não existe!
De novo caminhavam demoradamente pelo passeio estreito. E o tabellião encolhia os hombros, com amargura. O motivo! Publicamente, como sempre n'estas prepotencias, o motivo era a conveniencia do Serviço... Mas todos os amigos do Noronha, por toda a cidade, conhecem o verdadeiro motivo... O intimo, o secreto, o medonho! Então?
E então? vossê não está ainda louco de alegria? Não cuida em preparar-se para a ida? Não, senhor; cuido em ganhar a minha independencia. Corinna é a filha de Gastão de Noronha, e eu sou quem era, quando sahi de Portugal. Estou pobre como vim. A patria para mim é meramente a terra onde nasci; não é independencia.
Sim... disse Helena de Noronha como respondendo á pergunta muda que lhe dirigia a sua amiga o padre Hilario foi, por assim dizer, o executor da sentença de morte a que eu havia condemnado o pae... E era preciso que assim succedesse para que a minha vingança fosse completa... Mas não sabia elle os laços de sangue que o prendiam a esse miseravel?
De Gastão de Noronha disse o velho Conhece-o? Conheço! disse mui alvoroçado e pallido Antonio d'Azevedo Mas que tiros são esses?
A pobre filha de Norberto de Noronha tremia só com a lembrança de que havia de supportar os olhares de Julio, tão franco, tão leal, tão amante e apaixonado e tão cruelmente illudido e ludibriado nos seus amores.
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