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Atualizado: 9 de julho de 2025
Nesse eterno scismar, nada vê, nada escuta: Nem o tempo a dobar os seus annos mais bellos, Nem o humano soffrer, que outras almas enluta, Nem a neve do inverno a pratear-lhe os cabellos! Só depois de voltada a folha derradeira, Já próximo do fim, sobre o livro, alquebrado,
Espalhar que estava amigada com o abbade Ferrão? Era absurdo: um velho de quasi setenta annos, d'uma fealdade de caricatura, com todo um passado de virtude santa... Mas perdel-a, não tornar a ter nos braços aquelle corpo de neve, não ouvir mais aquellas ternuras balbuciadas que lhe arrebatavam a alma para alguma coisa de melhor que o céo... Isso não!
Branca e pequenina, ligeirinha e leve, Corta por abismos, plagas sem faroes, Stepes infindaveis que ninguem descreve, Lugubres desertos de mudez e neve, Bategas de brasas, turbilhões de soes!... Vae andando, andando, té que emfim cercada D'uma aleluia mystica de luz, Com o bordãosinho que a amparou na estrada Bate ás portas d'oiro da feliz morada, Presbiterio d'Almas, onde está Jesus!...
Parece-me que, por esses tempos, fui poeta, muito poeta, em elevações d'alma para cousas de imaginação, que não era esta fria imaginação, que tenho hoje. Absorvido no meu quadro do juizo final, que só uma phantasia abrasada poderia dar-me, transfigurando a neve em fogo, ouvi um tiro, e não fiz caso.
Vermelho o labio, sorridente e ameno; Breve a cintura; o collo, assetinado; Um donaire, das outras invejado; Magras as mãos; o pé, leve e pequeno: Eis a dama por quem chorando anhélo! Rival das graças do cinsel iónio, Mas fria como a neve: o meu flagello! Eis a minha Nathercia, o cruel demonio Por quem vivo perdido, mas tão bello Que nem lhe resistira Santo Antonio!
E a pudibunda nuvem d'alvorada Quando, ante o Sol esplendido que assoma, Parece virgem pura e delicada, Branca de neve com dourada coma!... Oh nuvens que passaes no firmamento, Bandos aereos d'illusões perfeitas!... Vós que tão lindas sois, e n'um momento, No chão cahis em lagrimas desfeitas!
E quando ria, deixava vêr, por detraz de dois labios nacarados que deviam ser dôces como favos de mel, duas filas de dentes brancos como a neve pura.
E as noites frias, em que deixavamos o Kursaal e os petits chevaux e iamos, costeando o caes illuminado, n'um pequeno bote que o ruivo barqueiro conduzia serenamente, respirar a delicia do luar pastoso, que parecia ter em si um pouco da neve do Monte Branco! Lord Carnehan, o seu amante, acompanhava-nos. A tristeza da sua face, de todo o seu corpo cançado!
O moleiro tinha nascido naquelles sitios, nunca dormíra uma noite fóra do logar, lidava com muita gente em consequencia do seu trafego, ía-lhe já a neve pela serra, e por isso conhecia perfeitamente os habitos, propensões e manhas dos seus patricios.
O assumpto não varia na paysagem repetida: é sempre a mesma entrada d'um parque, de apparencia feudal, por vesperas do Natal, antes da meia-noite; o ceu pesado de neve suspensa parece uma gaze suja: e a perder de vista tudo está coberto da neve cahida, uma neve branca, fôfa, alta, que faz nos campos um grande silencio.
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