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Atualizado: 23 de julho de 2025


«Marcellino Nery

Alexandre Herculano nasceu no Pateo do Gil, na rua de S. Bento, em 28 de março de 1810. Estudou com os padres de S. Filippe Nery, nas Necessidades; mas em 1831 envolveu-se na revolta do 4 d'infanteria contra o governo de D. Miguel e teve de fugir de Lisboa a bordo da fragata franceza «MelpomèneD'aqui embarcou num navio inglez e visitou Plymouth, Folmouth, Jersey, S. Malô, Rennes, Granville. Tomou parte na expedição do Mindello. Em 1833 foi nomeado bibliothecario da bibliotheca do Porto, logar que conservou até 1836, data em que, espicaçado pela mania burgueza do «descargo da consciencia e dos deveres cumpridos», se demittiu para não prestar juramento ao governo da contra-revolução. Em 1837 publica a «Voz do Propheta» e dois annos depois é nomeado pelo rei Fernando seu bibliothecario.

Depois dos monges e mendicantes começava o clero regular, e apoz elle, debaixo da cruz patriarchal, todo o clero secular, os padres da congregação de S. Filippe Nery, os das Missões, e os parochos, curas, e presbyteros das freguezias de Lisboa, conegos, e as dignidades, e a curia ecclesiastica.

«Foi preciso que o capitão Nery se revestisse da maior prudencia e em termos habeis repellir de dentro de sua propriedade um insolentissimo e arrojado lacaio com fumaças de nobre... que procurava ser castigado a vergalho, se por ventura em outro paiz se desse semelhante affronta.

«Hontem a Tribuna fez circular um avulso em que vinha o recurso, feito por meu illustre advogado á Relação do districto, da sentença contra mim proferida pelo juiz de direito bacharel Quintino, procedido d'um artigo que assim começava: «Hoje terá logar o julgamento do processo, em grau de appellação, promovido contra o nosso prestimoso amigo capitão Nery, por um vilissimo portuguez e por suppostas injurias publicadas na Tribuna ácerca d'um irmão do auctor que se acha em Portugal.

Mas não obstante a condemnação a Tribuna continuava a publicar-se e a dirigir os mesmos insultos á colonia portugueza e aos tribunaes; e na testa do pasquim figurava ainda como responsavel o mesmo Marcellino Nery, capitão do exercito.

Ah! como sois inconsequentes! Depois do nosso livro, é que o governo brazileiro se lembrou de comprar a consciencia do capitão Nery. Pena foi que essa transacção se não fizesse antes de começar a tragedia do Pará. Preferiamos isso á gloria que nos assiste de havermos contribuido, com os nossos excessos, para a pacificação dos animos em tão uberrima provincia.

Pércheiro conduz-nos aos bastidores d'esse theatro, onde infelizmente não se representa a farça em que Arlequino e Pulcinella e Pantalon são Marcellino Nery, João Cancio e Romualdo, onde tambem se representa a tragedia de Jurupary, onde o sangue inunda o tablado, onde scenas de deploravel selvajeria espantam quem das praias do velho mundo contempla ao longe esse estranho e imprevisto espectaculo.

Este documento tem a data de 10 de julho de 1875 e é assignado por Marcelino Nery. Consta-nos á ultima hora que este sujeito deixou o partido catholico e se fez... liberal!

Aquelle telegramma passou pelo cabo ás 2 h. da tarde, pouco mais ou menos. Marcelino Nery, fôra-se queixar ao presidente, da supposta affronta do official portuguez; e como aquella auctoridade o recebera indifferentemente, o capitão paraguayo, para amedrontar o presidente e a população fez publicar o tal boletim que reproduzimos, ao anoitecer d'esse mesmo dia. Reina panicoEspere serviço

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