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Atualizado: 26 de julho de 2025
O anão expressou um rictus novo na physionomia de pergaminho, sublinhou o olhar de bilis com um riso branco, e sahiu a caminho do alpendre. Maria Peregrina abriu a carta, sobreexcitada, nervosa. Leu-a, releu-a, espectrou os mais desencontrados movimentos de alma, e quedou, muda, por muito tempo, a olhar para as pernadas secas de louro, mysteriosas, crepitantes...
E nervosa, franzininha, como a figura d'uma borboleta na melancholia pallida d'um sonho, adquirira já precocidades: e os seus grandes olhos remordiam na belleza do pequenito, substractos de muitissimas aspirações. Na quinta, os trabalhadores ás vezes perguntavam-lhe: Queres ser amiga além do menino? Ella abria os seus olhos vorazes, dizendo com a cabeça que sim. Entrementes o pequeno ia crescendo.
Não, não, respondi nervosa e sacudida doença não tinha... mas lembrava-me o que tinham dito de ambos, e isso incomodava-me fortemente. E elle quiz saber o que me dissera a tia, o que dera causa á grande cêna, de que ainda ria, só em pensar nella.
Nas trevas appareciam-me illuminadas por um clarão satanico essas duas mãos que pela primeira vez acabavam de se apertar na rua a minha e a d'ella uma trigueira, aspera e quente, a outra branca, nervosa e gelada. Depois entravam a reconstruir-se á minha vista os vultos completos das pessoas.
No emtanto Captain Rytmel, sentado junto de Carmen, fallava da India, de velhos amigos de Calcuttá, de recordações de viagens. A condessa não comia, parecia nervosa. Vou para cima, disse ella de repente, mandem-me chá. Quando a viu subir, Rytmel ergueu-se, perguntando ao conde: Está incommodada a condessa? Levemente. Precisa de ar. Vá-lhe fazer um pouco de companhia, falle-lhe da India.
Não poderei amar A carne do meu crime! Odeio-te! MARIA, reposta da primeira impressão, serenamente: Não vim Trazer o meu amor. Que queres tu de mim? Trazes-me o teu perdão? Solta uma risada nervosa. O riso da demencia Nunca ha de suffocar a tua consciencia, Que géme e se revolve em negro torvelinho. Podes rir... mas eu vou seguindo o meu caminho.
Não tinha o brilho, repassado de graça, de Lino Coutinho, a impetuosidade de Antonio Carlos, a sobriedade elegante de Borges de Barros ou eloquencia nervosa de Villela Barbosa. Era espirito lucido e pratico, e se esmerava em dizer a verdade sem rebuço mas sem arreganho.
Descia ao quintal, para colher flores; escondia-se no quarto, para formar ramos, e com elles enfeitar as jarras; passava á sala de Manoel Quentino, para que a ausencia não fosse estranhada, e com o fim de dizer ao pae algumas palavras de affecto; depois voltava ao quintal e sempre com a ligeireza e agilidade, proprias d'aquelle corpo flexivel e elegante e d'aquella nervosa compleição.
Abriu serenamente e leu... Mas, lidas algumas palavras, Frei Agostinho levantou-se de golpe, avançou alguns passos como para conseguir que um raio da lua cahisse em cheio sobre o papel, tornou a ler, ergueu de novo a fronte, e, saccudindo o papel na mão nervosa, apostrophou: Bemdicto sejas tu, Senhor, que não te esqueceste de mim na minha solidão!
Você está nervosa; fallemos de outra cousa, respondeu o marido. E, depois, de olhar uns dous minutos para a rua, cantarolando na garganta, tornou ao Ribeiro, que achava um genro aceitavel, e se lhe pedisse Ernestina, entendia que deviam ceder-lh'a. Era intelligente e educado. Era tambem o herdeiro provavel de uma tia de Cantagallo. E depois tinha um coração de ouro.
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