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Atualizado: 19 de junho de 2025
As palavras e da conquista, navegação e commercio da Ethiopia, etc., que D. Manuel accrescentava ao dictado de senhor de Guiné, que D. João para si tomara, eram a expressão mais simples e mais exacta da idêa commercial e monarchica, isto é, de que o commercio obtido por meio das conquistas e navegações pertencia ao senhorio real, e a historia dos ciumes de D. João II e do seu successor sobre os novos descobrimentos confirma a nossa opinião.
Ali junto, no angulo sul, erguia-se a Torre dos sinos que havia de chamar os Jeronymos ás orações do ritual; lembrar aos mareantes que partiam a confiança em Deus e na Patria; saudal-os alegremente na chegada das asperas navegações e campanhas: uma torre singella e pratica, tão tradiccional e symbolica como toda esta disposição architectonica, em edificações monasticas do seculo XVI.
Deviam alli ter achado as antigas noticias dos descobrimentos e navegações do povo scandinavo além da Islandia e Groelandia, ás terras denominadas Markland, Vinkland, etc., actualmente esquecidas por quem primeiro as encontrára, ou destruidas e submergidas com os infelizes christãos que n'ellas se achavam, ou estes completamente anniquilados e desapparecidos sob formidaveis moles de gelo.
Inspiradas pelo genio ardente do infante D. Henrique, as navegações portuguezas algum tanto affrouxam no tempo de D. Affonso V, occupado pelas dissenções intestinas do reino, pelos cuidados das expedições á Africa mediterranica, e pela lucta em que a defesa dos direitos da excellente Senhora o havia envolvido; tomam porém novo impulso sob a mão energica e inflexivel de D. João II, para chegarem no reinado de D. Manuel, a essa época de maravilhosa espansão, em que as naus portuguezas sulcavam todos os mares.
Sim, sim, sim... Crucificai-me nas navegações E as minhas espáduas gosarão a minha cruz! Atai-me
Gomes Eannes de Azurara, escrevendo a sua Chronica de Guiné, diz que foram cinco as causas que determinaram o sr. infante D. Henrique a emprehender as navegações, e a mandar navios portuguezes aos descobrimentos da costa africana.
Já Portugal então andava tambem empenhado n'essas emprezas, e o immortal infante D. Henrique lançava, na supposta eschola de Sagres, as bases das grandes navegações e descobertas que iam seguir-se. Ali se planeava a grande revolução geographica que se ia operar e que seria o fóco de novas revoluções, nas sciencias, nas artes e no commercio, o prologo d'esta civilisação que hoje nos maravilha.
Entretanto a vida maritima fôra-se desenvolvendo: e a nova dynastia obedece conquistando o litoral da Africa aos marroquinos, á corrente historica peninsular: e inicia, com as navegações e descobertas, um movimento particularmente nacional. Póde então dizer-se que por um momento Portugal esteve á testa da historia da Hespanha.
A historia, portanto, durante milhares de annos, desde os tempos heroicos da Grecia, desde as nacionalidades mais remotas, Egypcias, Chaldéas e Assyrias, deixa-nos vêr as emigrações dos primeiros povos, a vida das gerações que se succedem, as navegações dos Phenicios, a grandeza de Carthago, a vastidão do poderio Romano, as invasões dos Barbaros, a destruição d'aquelle imperio collossal, a formação de novas nacionalidades, as invasões dos Sarracenos da Asia sobre os vandalos da Africa, e depois d'alli sobre a Europa, e mais tarde as cruzadas seguindo de Occidente sobre o Oriente.
Hoje vestis a batina; amanhã cingireis a toga do magistrado, os talares do sacerdote, a opa do tribuno, a banda do militar, os arminhos do ministro. Hoje sois a nau do futuro; amanhã sereis o leme. Hoje ides na tolda cantando ao luar os poemas das vossas navegações amorosas; amanhã estudareis á luz da bitacola os contornos coloridos do atlas.
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