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Atualizado: 19 de junho de 2025


E não se julgue que as navegações do seculo XV foram iniciadas sem plano, sem destino. Pelo contrario. Os nossos intrepidos mareantes levavam a sua rota marcada, e não levantavam ferro sem se aperceberem de todos os conhecimentos e apparelhos necessarios ao cosmographo.

Todos os marinheiros invisíveis a bordo dos navios no horisonte São os marinheiros visíveis do tempo dos velhos navios, Da época lenta e veleira das navegações perigosas, Da época de madeira e lona das viagens que duravam mêses.

Um genio esthetico, synthetisando o ideal moderno da Civilisação occidental, como em Camões, reconhecido por Alexandre de Humboldt como o Homero das linguas vivas. O cantor das grandes Navegações foi quem teve a mais alta comprehensão do genio nacional; a ALMA PORTUGUEZA achou no seu Poema a incarnação completa.

O desejo de chegar ás terras aonde cresciam tão ricos e estimados productos, e de, pela communicação directa, arrancar das mãos dos venezianos o monopolio do trato commercial com o Oriente, foi sem duvida uma das causas principaes, que incitaram portuguezes e hespanhoes nas suas navegações.

Esse grande Povo, d'onde proviemos, encetou as audaciosas navegações do Oceano atlantico, descobrindo ahi as Ilhas Afortunadas, tocando em um ignorado continente que fica para as bandas do Oéste ou a terra dos Aymaras, a quem communicou a sua civilisação e conhecimentos de astronomia.

A historia, á sua parte, durante milhares de annos, desde os tempos heroicos da Grecia, desde as nacionalidades mais remotas, Egypcias, Chaldéas, e Assyrias, deixa-nos ver as emigrações dos primeiros povos, a vida das gerações que se succedem, as navegações dos Phenicios, a grandeza de Carthago, a vastidão do poderio Romano, as invasões dos Barbaros, a destruição d'aquelle imperio collossal, a formação de novas nacionalidades, as invasões dos Sarracenos da Asia sobre os vandalos da Africa, e depois d'alli sobre a Europa, e mais tarde as cruzadas seguindo do Occidente sobre o Oriente.

Façanhas de homens que dirigem instinctos devotos e pensamentos de cubiça, eis ahi o que nós veremos ser o nosso imperio oriental. Epopêa do espirito indagador, audaz e paciente, as nossas navegações, as nossas explorações colonisadoras, tornam-nos os genios d'esse elemento mysterioso, para o qual, porventura, a nossa alma celtica nos attrahia.

Sem nos deixarmos, pois, offuscar por este sentimento de solidariedade que aos da nossa classe, melhor que a nenhuns outros, permitte apreciar os trabalhos do mar, podemos certamente distinguir na vida do Infante D. Henrique duas ordens principaes de factos: os que se referem ao membro da familia reinante de Portugal, filho, irmão e tio de reis, e os que dizem respeito ao promotor das navegações.

*João Baptista Lavanha*, Regimento nautico. 1.^a edição, Lisboa, 1595. *Simão de Oliveira*, Arte de navegar. Lisboa. 1606. *Manuel de Figueiredo*, Chronographia, etc. , Hydrographia, exame de pilotos, no qual se contem as regras que todo o piloto deve guardar nas suas navegações, etc. Lisboa, 1642. Traz tambem um roteiro, adiante mencionado. *Valentim de *, Regimento de navegação, etc.

Os troféus de Melcíades famosos Temístoeles despertam de inveja, E diz que nada tanto o deleitava Como a voz que seus feitos celebrava. 94 Trabalha por mostrar Vasco da Gama Que essas navegações que o mundo canta Não merecem tamanha glória e fama Como a sua, que o céu e a terra espanta.

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