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Atualizado: 19 de maio de 2025
Os naufragos, miseraveis e famintos, internaram-se em Manhica, achando nos cafres a protecção e carinho que negavam no Oriente aos naturaes. Dispersaram-se em varias direcções, indo uns por mar a Inhambane; e na ilha de Inhaca, D. Paulo «caío em cama, ou para melhor dizer, no chão», e morreu...
Para maior alarme, viram os navegantes elevarem-se rolos de fumo do lado da terra, o que fez suppor que eram fogueiras que os naufragos tivessem accendido para dar signal de onde estavam. Isto pareceu certo a Magalhães, que logo resolveu ir em soccorro dos naufragos, fosse qual fosse o perigo a que se ia expor e o resto da sua gente.
Então, á maneira de naufragos n'uma ilha deserta do Pacifico, todos nos apinhamos á porta da estação, esperando através da treva a vela quero dizer a sege salvadora. Espera amarga, espera esteril! Nenhuma luz de lanterna, nenhum rumor de rodas, cortaram a mudez d'aquelles ermos. Farto, inteiramente farto, o capataz declarou que «iam dar tres horas, e elle queria fechar a estação!» E eu?
A alampada da esperança alimentada pelo anjo da consolação, era o fito da morte d'onde ambos não desfitavam os olhos, como a naufragos succede, se no horisonte se lhes recorta um rochedo salvador. Ludovina entendeu o viver de sua mãe, e pungidas lagrimas essa carta lhe desentranhou do coração. Chamou-a para si com grandes demonstrações de saudade.
N'este cataclismo ainda se não afundou o relogio: é a unica tabua que resta aos naufragos da sociedade. O relogio, a despeito da corrupção geral, representa e representará o dever.
Então o carregador lembrou que perto, no casal da Giesta, ainda pertencente a Tormes, o caseiro, seu compadre, tinha uma boa egua e um jumento... E o prestante homem enfiou n'uma carreira para a Giesta emquanto o meu Principe e eu cahiamos para cima d'um banco, arquejantes e succumbidos, como naufragos. O vasto Pimentinha, com as mãos nas algibeiras, não cessava de nos contemplar, de murmurar: «
Punha, ás vezes, no mar o olhar sombrio; E ao vento, a fita branca do chapeu Dir-se-hia a vella triste d'um navio De naufragos, n'um lugubre escarceu! Mas comtudo, a ingleza, a triste amante Com seus longos e louros caracoes, Fitava ás vezes no azul distante, Seus olhos divinaes como dous soes.
Assim, os banhistas da Nazareth teem que contentar-se de vêr o oceano como naufragos que estivessem mettidos dentro d'elle. Parece, pelo menos, que está a gente tomando banho dentro de uma tina, e que dentro d'essa tina está o mar. Não gosto.
E ás horas do crepusculo saudosas, Nos parques com tapetes cultivados, Quando ella passa curvam-se amorosas As estatuas dos seus antepassados. Fosse eu tambem granito e a minha vida Era vêl-a a chorar arrependida. No palacio isolado como um monge, Erram as velhas almas dos precítos, E nas noites de inverno ouvem-se ao longe Os lamentos dos naufragos afflictos.
Golgan, já que não foi por nossa escolha, busquemos contentar-nos co'a poisada, que inda não é tão má como o parece. ¡Quantos ha menos bem acomodados por esse mundo agora! uns em cadeias, outros entre ladrões, náufragos outros, estes em luto, aquelles em doença.
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