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Atualizado: 13 de junho de 2025


Rezae por mim, ó minhas boas freiras Rezae por mim escuras oliveiras De Coimbra, em S.to Antonio de Olivaes: Tornae-me simples como eu era d'antes, Sol de Junho queima as minhas estantes Poupa-me a Biblia, Anthero... e pouco mais! No mar da Vida cheia de perigos Mais monstros ha, diziam os antigos, Que nas agoas d'esse outro mar.

O sophisma é a apparencia da virtude; os que queimam no inferno o incenso podre ao demonio, são despojados da propria pelle, e victimas da nova crueldade dos monstros. Alguem julgaria que Simão comprava de boa a S. Pedro o poder dos milagres: é um engano.

Como podia livrar-me de tão infernal perseguição? Os monstros não consentiram mais na minha eleição e ainda me propozeram pelo circulo de Arganil, onde fui eleito deputado no anno de 1852, mas os infames logo se arrependeram, e cassaram ou annullaram a eleição na camara, sem me ouvir, e sem me mostrar o processo das suas infernaes tramoias.

Os magotes de serranos fundiram-se n'uma turma; e o mesmo succedeu aos das cidades. E cada uma das turmas se converteu em uma besta-féra, que se assemelhava ao tigre. Agigantada era a sua estatura, e na fronte de uma lia-se Fanatismo e na da outra Desenfreiamento. Com os olhos tinctos em fel e sangue, correram então os dous monstros um para o outro, ergueram-se em e estenderam as garras.

S. Affonso devia aos estrangeiros e ás cruzadas extraordinarios favores; o seu pensamento de grande estadista e o grande desejo que teve de ser util á santa causa da , fez com que pedisse e solicitasse de sua santidade um decreto para que o nosso reino fosse considerado reino da cruzada com todas as suas indulgencias que obteve a grande contentamento de todos os cavalleiros da cruz, e com grande desgosto e tristeza de todos os falsos monstros do culto, e membros podres da nobreza.

Trata-se dum casamento de monstros numas ruinas, de «duas virgindades adormecidas», informa o narrador, que num momento vingam o amor abstemio de tantos annos, e celebram, á cumplicidade de uma noite tenebrosa, o seu brutal noivado.

E em sorrisos de luz, as folhas altas dos platanos brilhavam, como estrellas movediças, os castanheiros espessos formavam massiços largos, ao fundo de callidimos entrelaçados em ramos monstros sobre a relva dos canteiros. Os jardineiros municipaes assestavam as mangueiras dos tubos d'irrigação articulados.

Aos sabbados, os monstros, que eu lamento, Batiam ao portão com seus cajados; E um aleijado com os pés quadrados, Pedia-nos de cima de um jumento. O resmungão! Que barbas! Que saccolas! Cheirava a migas, a bafio, a arrotos; Dormia as noutes por telheiros rotos, E sustentava o burro a pão d'esmolas. Ó minha loura e doce como um bolo!

Isso é outra maroteira que tal! fez logo o conego. Vejam essa, tambem! Que quadrilha vai pelo mundo, que quadrilha! E ficou de braços cruzados, com os olhos arregalados, como contemplando uma legião de monstros, soltos pelo universo, e arremessando-se com impudencia contra as reputações, os principios da Igreja, a honra das familias e o cebolinho do clero.

E do amago d'essas noites insondaveis pululam turbas espectraes de crucificados, hordas de monstros, bandos de miserias, cardumes de abominações e de agonias. Ullulam tropeis disformes e sangrentos, regougam fauces patibulares, choram, coroadas de ulceras, Magdalenas lividas, bocas de escarneo crocitam sem dentes e sem pudor, arquejam ralas estorturantes, gemem creanças vagabundas, tossem tisicos, ardem febres, lusem gangrenas e podridões... E tudo vago, indistincto, confuso, n'um rumor longo e subterraneo. Não se destacam, não se desenham as formas. Olhos, bocas, gestos, relampeando na sombra... Nada mais. A sombra voraz esbate as linhas e os contornos.

Palavra Do Dia

arreiaõ

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