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Ilhas, bordas da cataracta, rochêdos mêsmos, tudo é coberto de uma vegetação esplèndida, mas de um verde-nêgro triste e monòtono, embora um ou outro grupo de palmeiras tente quebrar a melancolia do quadro, fazendo sobressahir as suas palmas elegantes ás copas dos arvorêdos que as cercam. Uma chuva eterna molha sem cessar as proximidades do abismo, onde rola como que uma trovoada sem fim.

Viva o melhor dos tios! bradou Armand, rindo, e abraçando-o. Diz o rifão: em quanto venta molha a véla! Quero remar com a maré.

Pobre neta...» Pezadello, Que tanto a velhinha inquieta. Não ouvindo a dobadoira, Que gemia intermittente, Cahindo da mão dormente O novello... Com disvello, A neta, cabeça loira, Vem á porta Vêr o que foi; com susto olha: Uma lagrima inda molha A face á velhinha morta. No fim da canção uma das raparigas limpou as lagrimas; disse uma d'ellas: Tu, Nilliata, nunca ouves essa aravenga sem chorares.

Entretanto, vae vendo se despersuades o rapaz do que lhe disseste. Dize-lhe agora que fizeste aquillo, sómente para o rallar, que é para elle não andar de atraz commigo. Percebo muito bem. Depois... eu te direi, quando as coisas estiverem em bom caminho, o que has-de fazer. E ajuntou com um sorriso malicioso: E é mais uma sôpa que se molha... Porque a Maria Luiza ainda não é de todo!...

Ai! bebe, flôr do serralho, Como a rosa, a tua irmã, Bebe as perolas do orvalho De que se enfeita a manhã! Molha os labios á vontade No santo vinho hespanhol: As gôtas d'essa humidade Hei de eu seccar, como o sol! Quanto prazer se resume Nem tu calculas, talvez, No suavissimo perfume Do Madeira e do Gerez!

«Gloria! nome vão! sonho e chimera, iris triumphante de vistosas côres, verme lusente que vagueia na hera, sonho d'estio entre luar e flores! Ó giesta gentil da Primavera, amendoeira da manhã d'amores, por que nos gelas do Destino á beira, como a chuva que molha uma bandeira!?

Ruindo do Bárathro medonho Lúgubre som, motivador do pranto, Que as faces mólha de enlutada Lysia, De ti, ó Vate, reclamava o feudo; do Abismo horrendo as furias torpes, Por ordem de Plutão na terra surgem; Da vil materia, do que he , que he nada, Opaco manto de endeosados genios, Rabidas rompem o ordenado todo.

Por isso vão ás vezes, ás escondidas, a um beco escuro e immundo que lhes ensinou não se sabe quem, uma criada quasi sempre, trepar por uma escada que range e verga, bater a uma porta carunchosa e perguntar pela senhora fulana, a senhora dona fulana de mais a mais, um diabo de velha com bigodes, ou uma grande verruga no queixo, que traz para ali um pires com agua e a lamparina da noite com azeite, resa um credo em cruz em cima do pires que tem agua, e molha no azeite o dedo minimo da pessoa, dizendo tres vezes o nome d'ella e resando: Deus te fez, Deus te creou, Deus te desolhe De quem mal te olhou.

De novo a carta ao coração aperto, De novo a molha o pranto Que de ternura verto. Ah! leve muito embora o duro Fado; A tudo quanto tenho Com meu suor ganhado. Eu juro, que do roubo nem me queixe, Com tanto, ó minha cara, Que este bem me deixe. Que males voluntarios não subírão, Os que te amão, sómente Porque menos te ouvírão?

Palavra Do Dia

rivington

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