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Atualizado: 1 de junho de 2025
Com elles vinha tambem o moleiro, a quem mandaram chamar para dar passagem pelo moinho, visto estar obstruida a ponte, e ao mesmo tempo para que as senhoras pudéssem ahi dentro mudar de fato. Augusto seguiu o herbanario a casa. Passada meia hora saíam tambem do moinho os outros todos, depois de haverem renovado a roupa, que a chuva repassára.
"Oh diabo de bruxa! exclamou o moleiro fóra de si. Dão-me inguinações de t'esganar! Olha a piolhosa, a estraga albardas, que me deu cabo de seis saccas, as melhores que eu tinha, por desmazelada..." "Já lh'o disse, seu mirra-mofina, seu manita de carneiro assado, seu sovina-mór! Não me faça falar. Olhe que eu não tenho papas na lingua..."
Ficar aqui? Para quê? perguntou ela sorrindo. Para quê? para isto, para estar sempre ao pé de si... Ela cobriu-se de um rubor, o guarda-solinho escapou-lhe das mãos. Adrião receou tê-la ofendido, e acrescentou logo rindo: ¿Pois não era delicioso?... Eu podia alugar êste moinho, fazer-me moleiro... A prima havia de me dar a sua freguesia...
A gente sempre vê coisas!" Ouvindo estas palavras, proferidas por uma voz feminina conhecida, o velho moleiro voltou-se. Era a senhora Perpetua Rosa, que, em companhia da ama do prior, tinha chegado naquelle instante a mata-cavallo, por se havêrem ambas entretido a examinar umas meadas, que a tia Jeronyma dera a curar á lavadeira, e que esta, vindo para a festa, de caminho lhe fôra entregar.
Deixemos! redarguiu Manuel Coutinho sentando-se no banco defronte da porta. Minutos depois outro relampago menor allumiou o campo, e á luz d'elle viram vir correndo ennovellado direito ao moinho um vulto, que mais parecia na velocidade um furacão, do que um homem. Oh lá! disse em voz cheia o moleiro. Castelhanos por aqui á meia noite?! Quem temos?
Apenas o João do moleiro disse a palavra, levantou-se o Gabriel do seu logar e declarou com a voz serena e com as lagrimas a saltarem-lhe dos olhos: Snr. mestre, quem ensinou a dizer assim ao João do moleiro fui eu. Oh! que escandalo, Santo Deus! O mestre ergueu-se de golpe. Os discipulos tremiam como varas verdes; e os mais pequeninos até choravam! Podéra! O que iria acontecer, Nossa Senhora!
O leitor deve estar já sufficientemente aborrecido de tão comprida historia do moleiro, da lavadeira e do prior; por isso não o farei assistir ás explicações entre o pae e o filho.
Por isso, e como o pequeno era esperto ui! diziam os conhecidos, o Gabriel? esperto como um alho! era o Gabriel que quasi sempre ensinava a lição aos outros. Como se lê esta palavra, Gabriel? dizes-me? pedia-lhe de uma vez o João do moleiro. Soletra lá. E principiou o outro: P-h-i, pi. Qual pi! Tambem eu cuidava! P-h-i, fi emendou o Gabriel. Fi! exclamou o João, Fi! Pêta! Tu enganas-me, Gabriel.
Vendo-o assim alegre e pimpão, meio encostado ao cajado, uma saloia, fresca e viçosa como as rosas do campo, pediu-lhe licença de passar para deante afim de ver melhor, e o moleiro officioso fez-lhe logar immediatamente, acto de cortezia recompensado por um sorriso, que descobriu indiscretamente as trinta e duas perolas, que escondiam uns beiços mais vermelhos, do que bagos de romã.
Antonio! observou o mancebo, parando de repente defronte do moleiro, e encarando-o firme. Atreves-te a ires commigo á Casa Negra, para enxotarmos de lá o sargento e a sua quadrilha? Elles são oito, ou nove, mas nós dois bem armados e decididos?!...
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