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Oh sim! rude amador de antigos sonhos, Irei pedir aos tumulos dos velhos Religioso enthusiasmo, e canto novo Hei-de tecer, que os homens do futuro Entenderão; um canto escarnecido Pelos filhos dest' epocha mesquinha, Em que vim peregrino a ver o mundo. E chegar a meu termo, e reclinar-me Á branda sombra de cypreste amigo.

Os que duvidarem que leiam a lancinante, a dolorosa historia tão mesquinha e tão tragica, tão humilde e tão desoladora da creada Germinia; que leiam aquelle terrivel estudo chamado Charles Demailly, em que Julio de Goncourt como que advinha e prophetiza as torturas da sua vida de escriptor, e a agonia longa e martyrisante da sua morte de artista ambicioso e incontentado.

Amor! amor terreno!... Ai, se podesses Comprehender a amargura, Com que te chóro, oh alma transviada! Eu, que te amei do berço, e qual doçura Ha no affecto que liga o anjo ao homem, Rindo despiras esse corpo enfermo, Para te unir a mim, para aspirares O goso celestial de amor sem termo! Alma triste, que mesquinha Te debruças sobre o inferno, Ouve o anjo, pobresinha; Vem ao goso sempiterno.

«Apreciando, pelo que lêra, o que devia ser um homem d'estado, via os que governavam desperdiçando as fôrças d'uma situação excepcional em questões de mesquinha influencia, e nas intrigas, que manchavam todas as obras, grandes ou pequenas, da politica

Entre diversas aventuras referiu o arrebatado patriota que os seus bens eram a paga de uma boa acção; porém mesquinha paga; pois que se elle podesse contal-a em dias de liberdade para a patria, os portuguezes deveriam ladrilhar-lhe de ouro as ruas por onde passasse.

Não ha tal; em Portugal o pensamento vive agrilhoado á intollerancia! é livre para os que se entregam á politica mesquinha do soalheiro! Em a idéa se alargando pelos vastos horisontes da verdade eterna ha de ir forçosamente responder por ella, como criminoso, ao tribunal ou á cadêa, o que ousou manifestal-a!

A Cesar o que é de Cesar, Aos velhos o que é dos velhos! Quem da crytica se encarga, Deve andar estrada larga, E não metter-se por quelhos. Um attaché, que vivera Em Pariz uns quatro mezes, Voltando á patria mesquinha, Não roubou nem palavrinha Aos seus amigos francezes.

A educação burgueza tem um defeito fundamental: mantém na mulher a mais terrivel, a mais perigosa de todas as fraquezas, Esta fraqueza consiste no seguinte: No fundo mais intimo e mais secreto da sua existencia de artificio e de apparato a burgueza sente-se conscienciosamente mesquinha e reles. Vamos ver porquê.

Anjo bom, não me abandones Neste trance dilatado; Que contrito, resignado Me acharás na hora fatal. E depois... Perdoa, oh anjo, Ao amor do moribundo, Que deixa neste mundo Pouco , muito gemer. Oh... depois... dize á mesquinha Um segredo de doçura: Que na patria o amor se apura, Que o desterro viu nascer.

Para que te querem agrilhoar de novo ao poste onde te suppliciaram durante tantos seculos? Mudança de potro, mudança de cutello, substituição de algozes... mas sempre o mesmo supplicio! sempre os mesmos instrumentos de tortura! Mesquinha revolução, que tão pouco alcança!

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