Vietnam or Thailand ? Vote for the TOP Country of the Week !
Atualizado: 16 de julho de 2025
O prazer que Manuel de Mendonça experimentava ao ouvir falar do objecto amado, era mais uma prova do seu amor. Foi então que elle reconheceu de verdade o seu estado. Esperemos, disse elle finalmente de si para comsigo, e vestindo-se saíu com Mascatudo, dirigindo-se a bordo. No dia immediato aos acontecimentos que presenceamos no hotel de Bragança, a saude de Jeronymo melhorou consideravelmente.
N'esse caso eu farei a diligencia de o trazer aqui, respondeu Mascatudo, satisfeito por comprehender o que se passava no coração de Martha. Despedindo se de todos, o marinheiro saiu do hotel.
Dois mezes depois, Mascatudo realizava no casamento todas as suas aspirações. Curta, porém, foi a sua ventura. A brisa da morte, agitando-se mysteriosamente sobre o tecto do seu ninho, devastou-lhe ao cabo de um anno flôres e fructo!
Sondar estes baixios, e se o rumo não fôr perigoso, seguiremos a nossa derrota, respondeu Mascatudo. N'este momento passava uma carruagem. Manuel olhou instinctivamente para dentro do trem. Ao mesmo tempo, o cocheiro como se já estivesse prevenido, estacou os cavallos. Era Magdalena que vinha dentro da carruagem!
Diziam que sim, porém agora, já ha quem lhe rosne no credito. Ora aqui para nós tem razão! Uma rapariga tão bonita como a Martha, e pobre como é, andar no luxo em que anda! Mas talvez que esse luxo lhe tenha sido dado pelas filhas do tal fidalgo, respondeu Mascatudo, sentindo um grande estremecimento no coração.
Desde esse dia até ao momento que o vemos entrar no hotel, Manuel de Mendonça nunca teve um momento de se arrepender da profunda confiança que n'elle tinha depositado. De todos os seus amigos, como chamava aos seus tripulantes, Mascatudo era o mais intimo, sem que nenhum dos outros jámais levantasse a voz para deprimir as nobres qualidades do seu companheiro de perigos.
Á proporção que comia e bebia, o marujo ia adquirindo uma certa intimidade com o caixeiro, offerecendo-lhe de vez em quando do seu copo, em que elle pegava sem se fazer rogar. Diga-me uma coisa, perguntou emfim Mascatudo. Dá-me noticias d'um mestre de obras, que d'antes aqui morava, chamado Jeronymo? Ha quantos annos o não vejo!
Sô para que depois se dissesse pela visinhança que eram uns santinhos. Que santinhos de pau carunchoso! Seja lá pelo que fôr, o grande caso é que salvaram aquella embarcação que ia dar á costa, acudiu Mascatudo. Pelo que vejo respondeu Monica contemplando o marinheiro, vossemecê anda sobre as aguas do mar?
Se tudo quanto te disse aquella infame beata, não fosse mais do que uma calumnia... pensava Manuel ao mesmo tempo que o proferia a Mascatudo. Póde muito bem ser que tal aconteça, respondia-lhe o marinheiro. Em todo o caso, se eu fosse ao sr. Manuel de Mendonça... Que fazias? acudiu rapidamente o capitão. Ia saber d'aquella pobre menina. Tomarei o teu conselho. Vou.
Hontem, continuou ella, disseram-me que houve uma mortandade espantosa. E estes herejes do sitio sem fazerem uma procissão como tantas vezes lhes tenho pedido! Porque não mette n'isso o mestre Jeronymo? perguntou o caixeiro á tia Monica, piscando ao mesmo tempo o olho para Mascatudo. Cruzes! Credo! Virgem da Soledade! Pedir uma coisa d'essas a similhante creatura! De que Deus me livrasse, sr.
Palavra Do Dia
Outros Procurando