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Atualizado: 23 de junho de 2025


A opinião do sabio principe D. Pedro era absolutamente verdadeira: nós não tinhamos recursos, no reino pequeno e pobre de gente, para povoar Marrocos; e mudar parte de uma população escassa, de Portugal para a Africa, era trocar «uma boa capa, por um mau capello». Á conquista de Ceuta movera ainda uma illusão: mas agora, varrida ella, as campanhas de Africa eram uma serie de emprezas quixotescas, que viriam a terminar pela doidice varrida de D. Sebastião.

O infante morreu em 1460, e com a sua morte parou o movimento das navegações. A empreza, primeiro esboçada, parecia colossal de mais para as forças da nação: não podiam ellas vencer de todo, nem o Mar, nem Marrocos; e o que se tinha conseguido, perante os resultados praticos, desanimava, e fazia sentir cansaço.

se via Santa Quiteria e as suas sete companheiras; Santa Anna ensinando Nossa Senhora a ler; o Senhor dos Passos, venerado em S. João Novo, no Porto; o Bom Jesus de Bouças, representação da imagem, que, segundo reza a respectiva chronica, é obra das mãos de José de Nicodemus; os Santos Martyres de Marrocos, da igreja de S. Francisco, etc., etc.

Ainda bem que acabou assim, sr. bispo, ainda bem! Mas sou teimoso. Os inglezes portaram-se mal. Não os defenda. Dão ao céu o que o demonio não quiz... Valham-me os Santos Martyres de Marrocos, sr. Paulo de Azevedo! Nada o contenta. Nem este dia de gloria e de jubilo, em que todos parecemos loucos!?... Olhe! Quem vai de certo contente é o Junot.

Azurara, Barros, Damião de Goes e ainda outros mais dizem positivamente que Tristão e Teixeira se dirigiam á Guiné ou a passar o cabo Bojador, e que foi uma tormenta que os levou á ilha de Porto Santo; sem admittirem que taes navegantes fossem em busca de uma ilha, cuja noticia viera de um captivo de Marrocos, como teem escripto alguns auctores, que acreditam na lenda de Machico.

Imaginem que um bello dia o tal miramolim de Marrocos, ou como diabo se chamava elle, desaba em Hespanha com o poder do mundo e junta-se ao rei de Granada para darem cabo do rei de Castella.

Quando, em 1460, morreu D. Henrique, esse principe tão funesto aos seus, mas tão proveitoso para o reino, Affonso V tinha conseguido tomar Alcacer-Seguer . Dez annos depois, a conquista de Arzilla importa a rendição de Tanger. O dominio portuguez na costa de Marrocos chegava ao apogeu; mas qual era o resultado d'essas emprezas?

«A fama das suas boas partes moraes e phisionomicas voára até os paizes estrangeiros. No serralho do xerife de Marrocos grangeara grande estima e uma das suas filhas morria de amores por elle.

Eu tenho ouvido dizer que mais valia termos conquistado Marrocos, que nos ficava á porta, do que irmos á India que ficava tão longe. Pois sim, mas o que era necessario era escolher. Ou uma cousa ou outra. Mas D. Sebastião, com aquella embrulhada, que elle tinha na cabeça, de idéas religiosas e de idéas guerreiras, não attendia a cousa nenhuma, nem fazia calculos nenhuns.

Contra uma opinião muito acceite, nós pensamos, pois, que a decisão de D. João III, abandonando as praças africanas, peccou por serodia; e que Portugal nada tinha a esperar do seu dominio na Barberia desde que o destino o levava para o Oriente, e desde que era manifestamente provado não poder chegar-se por via de Marrocos.

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