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Atualizado: 19 de junho de 2025


Ah! bem que nos separa occulta força, Inda te segue o socio Pensamento: Se Poder, e Vontade condissessem, Moniz fôra comtigo. Menos agros talvez teus dias forão, E os turvos dias meus, que enlutão mágoas, Com doce languidez amenizára O Prazer fugidio. Matiz equivalente a Paraisos, Variado entre Amor, entre Amizade, Me enchera o vácuo da existencia ensôssa, Que se definha inerte.

Era doloroso sentir que te afastavas tanto de mim, quanto eu de ti procurava approximar-me. Creio que morto te não merecerei a repulsa que me tens dado. Presumo que sejas a primeira a visitar-me. Irei suicidar-me junto á Fonte, na idéa de que sejas a primeira a ver-me! Se assim fôr, ao menos então hasde pensar em mim. E podes vêr-me outra vez com os olhos de Arte, que me não magôas.

Ai! sim a Mulher diz com voz gelada que pareceu sair d'entre saudades, calcadas como lyrios n'uma estrada, terriveis como pallidas verdades. «Eu cruzei os reinos e as cidades do luto, e da miseria desolada, e vi magoas, e gentes fallecer que ninguem viu, nem tornará a vêr

Quanto tempo, olhos meus, com tal lamento Vos hei de ver tão tristes e aggravados? Não bástão meus suspiros inflammados, Que sempre em mi renovão seu tormento? Não basta consentir meu pensamento Em mágoas, em tristezas e em cuidados, Senão que haveis de andar tão maltratados, Que lagrimas tenhais por mantimento?

Preceptor me escolheu para aplanar-lhe As sendas da moral philosophia, E não sei qual de nós lucrou mais luzes No mutuo engôdo da tenaz porfia. Doces momentos!... suspirado amigo!... Não mais me alegrará vossa presença N'este de mágoas lamentoso valle, Onde sopra tufões discórdia infensa.

Respondi com suspiros: Quando crece A muita saudade, o piedoso Remedio he não cantar, senão a morte. Chorai, Nymphas, os fados poderosos Daquella soberana formosura. Onde forão parar? na sepultura? Aquelles Reaes olhos graciosos? Oh bens do mundo falsos e enganosos! Que mágoas para ouvir! Que tal figura Jaza sem resplandor na terra dura Com tal rosto e cabellos tão formosos!

N'outra terra nasci, n'outra, de muita gente, me creei, d'onde vim fugindo para esta, despovoada de tudo, senão das mágoas que eu trouxe comigo!

Era bello tudo o que elle amava, era bom quanto elle julgava bom. Deixára de a tentar o ruido das festas, a agitação por que algum tempo suspirava, para esquecer as mágoas; a natureza e o seu silencio ou os seus mysteriosos murmurios diziam-lhe agora mais que todos os artificios que com delicia lhe deslumbravam os olhos. Para elle, ainda não chegára a hora de inteira tranquillidade.

Se aqui vierdes, ouvireis, é certo, a muitos dos que se assentam ao caír da tarde no Penedo da Saudade a curtir magoas de ausente, ouvir-lhe-heis maldições contra Coimbra; não os acrediteis, não; é aquelle absurdo do coração humano, é aquella saciedade na posse, é o nunca-satisfazer dos desejos do homem, o desprezo do que tem, trocado pelo anhelar do que ainda espera; mas, se fordes inquirir esses mesmos, uma hora antes de deixarem Coimbra para sempre, ou elles não têm alma afinada para as melodias da terra, ou elles vos dirão com as lagrimas nos olhos podera eu nunca deixar Coimbra!

Para o proscripto, quando tudo o que amava se converteu em sombra, a cada passo evocada pela lembrança desperta em mágoas,

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