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Atualizado: 3 de julho de 2025
Affonso, quando partimos d'esta barafunda de Paris, que me põe os miolos a arder?... « Ámanhã! respondi eu. Ámanhã exclamou Mafalda Pois sim; meu Affonso, ámanhã... Temos lá as nossas arvores... a nossa infancia... «A nossa felicidade sem fim... atalhei eu. Entreluzia a manhã pelos resquicios e fendas das janellas do nosso quarto na estalagem da snr.ª Joanninha de Guimarães.
Era sempre com vivo pesar que a via apontar para o relogio, indicando-me que a hora de me retirar tinha chegado, e voltava a minha casa com o espirito mais rico, e o coração satisfeito e melhor. A historia que vou contar-vos, minhas caras leitoras, foi-me dita por D. Mafalda n'um d'estes serãos em que vos fallei.
Convicta pela experiencia dos seus annos productivos, D. Mafalda entrou em averiguações, e soube de seu primo que Hermenigilda ia brevemente casar-se com um illustre cavalheiro de Celorico de Basto. Contou-lhe o comêço, e o progresso das relações, excepto o que elle, ainda que quizesse, não poderia contar em estylo oriental.
D. Mafalda principiou assim: Emilio da Cunha era o mais velho de tres irmãos, dos quaes, o mais novo, vivia ha muitos annos no Rio de Janeiro, onde tinha alcançado fortuna. O segundo nunca deixou o Porto, sendo sempre infeliz nos seus commettimentos e especulações.
Deixou numerosa posteridade da rainha Mafalda sua mulher, filha de Amadeu II, conde de Mauriana e de Saboia, chefe d'aquella grande familia de heroes, cuja gloria a Europa inteira respeita ainda hoje em Victor Manuel II, valente rei da Sardenha, e libertador da Italia. A narração dos feitos de D. Affonso Henriques não pertence a este livro senão na parte que respeita á fundação da monarchia.
Mafalda é rica; mas tem uma maxima indestructivel: «poupar para os pobres.» «Ha dez annos que vivo em Ruivães. N'este longo espaço, apenas tenho acompanhado minha mulher a observar a cultura das suas quintas, que ella teima em chamar minhas. Mafalda tem vagas idéas do que é um baile, e eu pude esquecer as idéas que tinha.
Palmyra entrou bem assombrada na sala, e disse a D. José: «Não ha que desconfiar. São saudades de Mafalda, rebuçadas nas saudades da mãe.»
D. Maria das Dôres, menina de treze annos, saíra do convento de Arouca, onde fôra educada com suas tias, e vestira o magestoso habito de aia da santa rainha Mafalda, costumeira já esquecida n'aquelle mosteiro, fundado por uma rainha portugueza d'aquelle nome.
Foram a Sevilha, detiveram-se por Hespanha dous mezes até presentirem uns longes de fastio. Voltaram a Lisboa no ante-gosto de planeadas excursões á Italia. Affonso de Teive entrou no seu escriptorio, em busca de cartas, e abriu primeiro uma das duas de Mafalda, antes que Palmyra o surprehendesse a lêl-as. Rezava assim a primeira: «Meu primo.
O vento ramalhava nas carvalheiras, e o céo d'aquella noite não tinha uma estrella. Appeteci embrenhar-me na escuridão do arvoredo. Abri de manso a porta do meu quarto, e, pé ante pé, ganhei a varanda d'onde era facil o salto á rua. Acabava eu de saltar, quando do escuro de uma janella contigua á varanda, me surdiu a voz de Mafalda.
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