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Atualizado: 3 de julho de 2025


Fui recebido com extrema bondade e franqueza. O sobrinho de D. Mafalda gosava uma felicidade digna de ser invejada; era casado com uma mulher, que era um anjo de belleza e bondade, e tinha um filho o mais lindo e traquinas que se póde imaginar; o seu estabelecimento florescia e prosperava; o seu nome figurava entre os principaes e os mais honrados do mundo commercial e industrial, n'uma palavra nada faltava á sua gloria, fortuna, e felicidade domestica.

D. Mafalda, deixem-me assim chamar-lhe, juntava á amenidade da conversa, a do caracter, que era brando e indulgente. Quando tinha occasião de ir passar uma noite com ella, parecia-me que as horas voavam ligeiras e que corriam mais rapidas, do que quando as gastava a distribuir finezas e galanteios ás mais formosas rainhas dos mais brilhantes salões.

Afastaram-se em consultas, dando cada qual sua razão do caso, bem que Eleuterio ia mediocremente satisfeito da rasgadura da carta. Quando recobrou o alento, Mafalda levou as mãos ao rosto do pae, e murmurou mui carinhosa: Perdôe-me, por quem é! Perdôe esta fraqueza da sua infeliz filha! Pobre anjo balbuciou o velho Que has-de tu fazer-lhe?

«Mafalda poz-me com muita suavidade a mão na bocca, e disse: Não digas mais nada, meu irmão, que disseste tudo... A mulher unica do teu amor... a mulher unica do teu amor é... ella!... Os soluços embargaram-lhe a voz. Falleceram-me a mim espiritos com que tentasse consolal-a. Todas as palavras, sem vehemencia de dentro, seriam pallidas e vans.

Está senhora, e foi educada como as senhoras da nossa raça. Aos meus olhos de pae, Mafalda parece-me gentil e esvelta. Em palavras é discreta como se os cabellos, em vez de puro ouro, lh'os tivesse embranquecido a experiencia. Em acções creio que nenhuma ainda praticou de que me não deva honrar, e bemdizer a mãe que a educou, e o sangue illustre que lhe fórma o coração.

Corinna retirou-se, ouvidos os termos cortezãos com que o hospede agradecia a delicadeza da senhora D. Mafalda. Não se demorou Gastão. Foi logo á sala, e recebeu a seguinte carta: «Illustrissimo e excellentissimo senhor, e meu respeitavel amigo de minha maior consideração e respeito.

Quando achou que era tempo de acordar o amigo de um extasis desagradavel a D. Mafalda, tomou-o pelo braço, e disse-lhe simulando seriedade: Quando quizeres vamos embora. São duas horas da manhan. ! murmurou Azevedo. .... se queres sonhar mais alguns minutos....

Entendo; mas não me assusto. A gente ha-de pensar: primeiro, o essencial, é mandar-lhe o dinheiro, e dizer-lhe que os tumulos de Ruivães, e as casas, e as terras são d'elle, como até aqui. E aceitará? replicou Mafalda Tomará elle a dadiva como esmola?

A velha Mafalda, o anno passado, ouviu, ao passar ao arco de S. Domingos, fallar em um justiçado, e bem sabe o que aconteceu ao filho. São signaes que cada um traz ao nascer.

de madrugada, passeava eu n'um sobrado proximo do quarto em que Hermenigilda acabava de ter o seu feliz successo, como dizem os jornaes, quando annunciam á Europa o nascimento d'um menino gordo, robusto, filho de tal ou tal commendador, que nunca produz, em regra, meninos enfesadinhos. Tratei de perguntar o sexo do recem-nascido á primeira pessoa que sahiu do quarto: era D. Mafalda.

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